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Ministro da Agricultura diz que é urgente aprovar reforma das florestas

O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos, disse hoje que é urgente aprovar a reforma das florestas, mas avança que há medidas que vão levar anos a ter efeito.

Ministro da Agricultura diz que é urgente aprovar reforma das florestas
Notícias ao Minuto

17:35 - 22/06/17 por Lusa

Política Incêndios

"Há coisas que vão demorar três anos, dois anos, cinco anos. Não é possível que tudo isto produza efeitos de um momento para outro. Ou começamos isto ou daqui a dez anos estamos a fazer o mesmo balanço. Este é o momento de viragem", disse aos jornalistas Capoulas Santos, na conferência de imprensa do final do Conselho de Ministros.

O ministro da Agricultura adiantou que muitos diplomas da reforma florestal deste Governo já faziam parte da estratégia nacional para as florestas definida em 2006.

"Os problemas foram identificados, alguns deles foram atacados pontualmente, o que não tinha havido era uma abordagem integral, particularmente naquilo que é sensível", disse, sublinhando que a reforma de 2006 definiu "muito dos problemas".

Capoulas dos Santos abordou também a questão dos sapadores florestais, equipas criadas por ele em 1999 e que têm como missão a limpeza das florestas constituídas por cinco elementos, sendo então seu objetivo instalar quinhentas.

"Eu criei cem equipas de sapadores florestais. Voltei ao Governo 18 anos depois e encontrei 240 equipas ainda com os mesmos equipamentos", frisou, avançando que os carros todo-o-terreno são os mesmos e estão "em muito mau estado de conservação".

Nesse sentido, referiu que foi publicado em janeiro um diploma "para corrigir alguns aspetos relativamente ao modo de financiamento e aumentar o financiamento destas equipas", nomeadamente a criação de 20 novas equipas de sapadores florestais e o reequipamento de outras 44.

O incêndio que deflagrou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, e que foi dado como dominado na tarde de quarta-feira, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos.

O fogo começou em Escalos Fundeiros, e alastrou depois a Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria.

Desde então, as chamas chegaram aos distritos de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra.

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