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Vieira do Minho sem sapadores florestais por salários em atraso

O presidente da Câmara de Vieira do Minho, António Cardoso, manifestou-se hoje "extremamente preocupado" com o facto de a equipa de sapadores florestais de Vieira do Minho estar parada, devido a salários em atraso.

Vieira do Minho sem sapadores florestais por salários em atraso
Notícias ao Minuto

12:11 - 20/06/17 por Lusa

País Autarca

Em declarações à Lusa, o autarca sublinhou que aquela equipa tem sido "fundamental" na prevenção e no "primeiro combate" aos fogos florestais mas está parada desde finais de maio, depois de "meses a fio" sem receber salários.

"A última vez que receberam os salários foi em novembro", referiu António Cardoso, apontando o dedo à Associação de Defesa da Floresta do Minho (ADFM), responsável pela gestão daquela equipa.

A ADFM é uma entidade privada, sem fins lucrativos, contando com a comparticipação financeira do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), que paga metade dos salários dos sapadores florestais.

Segundo António Cardoso, o ICNF já transferiu para a ADFM a primeira tranche do ano para o pagamento dos salários, mas os cinco elementos da equipa de sapadores do concelho continua sem receber.

"O dinheiro cai [na ADFM) mas os salários não são pagos, as viaturas e as máquinas estão inoperacionais e estamos sem sapadores no terreno. Já pedimos ao ICNF para autorizar a transferência da gestão dos sapadores florestais para a Associação para o Ordenamento da Serra da Cabreira, mas ainda não obtivemos resposta", criticou.

Disse que a única condição é que a verba transferida pelo ICNF seja encaminhada para o pagamento dos salários.

Cardoso reiterou que "a época dos incêndios está aí" e os sapadores são "fundamentais", sobretudo num concelho como Vieira do Minho, "com uma densa área florestal".

A Lusa contactou a ADFM, mas ainda ninguém se manifestou disponível para quaisquer declarações.

A ADFM gere mais três equipas de sapadores florestais no distrito de Braga, duas das quais em Terras de Bouro e a outra em Cabeceiras de Basto.

Segundo o jornal Púlico, também nestas três houve problemas de salários em atraso.

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