Veterinários ajudam animais domésticos e de produção atingidos pelo fogo
Ração e medicamentos para animais domésticos e feno e alimentos para os de produção são os principais produtos que a Ordem dos Médicos Veterinários está a fazer chegar às zonas afetadas pelo incêndio em Pedrógão Grande.
© Ordem dos Médicos Veterinários
País Pedrógão Grande
De acordo com o bastonário desta Ordem, Jorge Cid, mal se conheceu a dimensão do fogo, muitos veterinários ofereceram-se para ajudar, assim como outras organizações que solicitaram a este organismo a coordenação da ajuda.
"Imediatamente após o conhecimento do incêndio, contactei o ministro da Agricultura e falei com várias entidades para saber qual a melhor ajuda a dar. Foi criado um grupo de trabalho para disponibilizar o que fosse possível, o que está a acontecer", disse.
Segundo Jorge Cid, o incêndio deixou um rastro de cadáveres de animais de produção e selvagens, que precisam agora de ser retirados.
Mas a prioridade da Ordem foi proporcionar medicamentos e alimentos aos animais necessitados e garantir um realojamento para os domésticos e um espaço onde os de produção possam estar, ainda que provisoriamente.
"Estamos a enviar o que nos pediram: ração e medicamentos para os animais domésticos e feno e ração para os de produção", disse Jorge Cid, explicando que todos os pedidos são monitorizados e encaminhada de imediato a ajuda.
O bastonário sublinha a "onda de solidariedade da classe veterinária" que ainda não parou de se oferecer para ajudar e está disponível para ir para o terreno.
Outros organismos têm contribuído para esta ajuda coordenada pela Ordem, como a Autoridade Nacional de Proteção Civil, a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e o Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais, a Santa Casa da Misericórdia da região, veterinários municipais e de Centros de Atendimento Médico Veterinários e organizações de produtores pecuários.
O bastonário adiantou que várias empresas também têm oferecido ajuda e que esta será fundamental para o pagamento deste apoio, sendo certo que "as pessoas afetadas pela tragédia nada pagarão".
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