Incêndio pode ser extinto até ao final da manhã. Há 157 feridos
“As condições meteorológicas continuam adversas e as temperaturas poderão atingir os 43 graus”, diz o comandante operacional da Proteção Civil.
© Global Imagens
País Pedrógão Grande
O comandante operacional da Proteção Civil fez há instantes o primeiro balanço desta terça-feira, no seguimento dos incêndios que lavram desde sábado na região que envolve Pedrógão Grande.
“Os trabalhos decorreram de acordo com o planeado durante a noite passada. Foi aproveitada a janela de oportunidade para extinguir um dos pontos quentes e esperamos que até ao final da manhã o outro ponto quente seja extinto”, começou por referir Vítor Vaz Pinto.
“As condições meteorológicas continuam adversas” no Centro do país. “O quadro meteorológico é semelhante ao dos últimos dias, com humidade baixa e vento forte, e as temperaturas poderão atingir os 43 graus”.
Neste momento, encontram-se a combater as frentes ativas 1.153 operacionais, apoiados por 391 veículos, 13 meios aéreos e 11 máquinas de rasto. “Os trabalhos vão ser muito demorados”. O incêndio que se iniciou em Pedrógão Grande teve uma “propagação fulminante e explosiva. Havia pouco a fazer e o que podia ser feito foi feito”, clarificou Vítor Vaz Pinto.
O balanço atual da tragédia do passado sábado é de 64 mortos, 157 feridos - dos quais sete são feridos graves (uma criança, quatro bombeiros e dois civis) -, 38 evacuados/transferidos e 403 assistidos.
Carlos Ramos, tenente coronel da GNR, afirmou que “enquanto houver terreno por bater, o número de vítimas pode vir a subir” e admitiu a possibilidade de decorrer um procedimento interno devido às alegações de que a GNR desviou vários condutores para a estrada nacional 236, conhecida agora como “estrada da morte”.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com