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Seleção só ganhou cor quando André Silva fez companhia ao solitário CR7

Fernando Santos apostou num 4x3x3 frente ao México mas foram evidentes as dificuldades ofensivas de Portugal. Segue-se a Rússia na próxima quarta-feira.

Seleção só ganhou cor quando André Silva fez companhia ao solitário CR7
Notícias ao Minuto

08:33 - 19/06/17 por Notícias Ao Minuto

Desporto Análise

Portugal e México foram protagonistas de um jogo que pareceu ter dois lados. Um deles no qual existiram golos e velocidade e outro onde a partida foi aborrecida e nem sempre bem jogada.

O empate (2-2) acabou por ser o resultado justo, face ao que se passou dentro de campo, mas na memória ficará o aquele golo da seleção mexicana já no período de descontos.

A história de um empate anunciado 

A vitória parecia estar nas mãos mas a seleção nacional não a segurou, em dois lances onde os jogadores portugueses podiam, e deviam, ter feito muito mais para evitar os golos que fizeram voar dois pontos. 

Na primeira parte, Portugal até esteve bem ao contrariar um bom período do México. O golo de Ricardo Quaresma (36’) colocou o Portugal na frente mas não por muito tempo. A defesa de Portugal facilitou perto do intervalo e depois de Guerreiro e Pepe estarem a ‘dormir’, Chicharito Hérnandez (43') não facilitou e restabeleceu o empate.

Na segunda parte, os adeptos presentes na Arena Kazan assistiram a um jogo cinzento, onde sobretudo, faltou criatividade e onde foi notório a falta de ligação entre os setores quando Fernando Santos decide apostar num 4x3x3 clássico.

Foi mesmo no momento em que Fernando Santos decidiu mudar de sistema tático que Portugal melhorou a olhos vistos. A entrada de André Silva fixava dois avançados na frente e a linha média ficou formada por quatro homens. Uma alteração que pecou por tardia. 

O golo apareceu pouco depois mas… por intermédio de um defesa. No caso, Cédric Soares (86') apareceu na grande área mexicana e disparou para o fundo da baliza de Ochoa, num lance que resvalou ainda no portista Herrera.

Quando se esperava o total domínio português, surge mais um erro defensivo e mais um golo pelo ar que deixou Fernando Santos à beira de um ataque de nervos – e tem razões para isso.

Héctor Moreno (90'+1), na sequência de um canto, teve espaço para saltar na pequena área e restabeleceu o empate, resultado que se manteve até final.

Dados estatísticos comprovam equilíbrio e eficácia mexicana 

Se dúvidas existiam quanto ao equilíbrio que pautou o jogo, essas ficam totalmente desfeita com a consulta dos dados estatísticos. Aliás, nesses até fica demonstrado que Portugal teve menos bola e que teve de correr mais vezes atrás dela do que o México. 

No que à eficácia diz respeito, destaque para o facto do México ter feito dois golos em três remates à baliza de Rui Patrício. A seleção nacional fez cinco enquadrados mas por três ocasiões esbarrou num Ochoa que teve momentos dignos de registo.

 

Portugal vs México
41% Posse de bola 59%
10 Remates  11
5 Remates à baliza 3
3 Remates fora 5
2 Cantos 3
3 Fora de jogo 1
14 Faltas 14
2/0 Cartões amarelos/vermelhos 1/0

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