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Souto de Moura entre vencedores do Prémio de Intervenção no Património

O arquiteto Eduardo Souto de Moura foi um dos vencedores da 3.ª edição do Prémio Europeu de Intervenção no Património, na categoria de património construído, pelo projeto de reconversão do Convento das Bernardas, em Tavira, no Algarve.

Souto de Moura entre vencedores do Prémio de Intervenção no Património
Notícias ao Minuto

19:56 - 18/06/17 por Lusa

Cultura Projeto

O galardão é organizado pela Ordem dos Arquitetos da Catalunha e a Associação de Arquitetos para a Defesa e Intervenção no Património Arquitetónico (AADIPA), e visa distinguir obras de qualidade e projetos que contribuam para a preservação da memória coletiva.

De acordo com o sítio 'online' do galardão, o júri distinguiu mais três projetos: na categoria espaços exteriores, as "Hortas de Caramoniña", de Abalo Alondo Arquitetos, na categoria de planeamento, o projeto para proteger a antiga vila de Sant Andreu de Palomar, da autoria de Casadevall Serra, e, na categoria de divulgação, "Lições do património vernacular na arquitetura sustentável da Escola Superior Gallaecia y Socios", coordenada pela portuguesa Mariana Correia.

Os quatro vencedores - e mais duas menções honrosas - foram selecionados em 18 finalistas entre cerca de 200 projetos.

Sobre o projeto do arquiteto Eduardo Souto de Moura, a ata do júri explica que a escolha resultou da "valorização pela dificuldade em obter uma grande qualidade arquitetónica no setor privado, sem comprometer as qualidades arquitetónicas e patrimoniais do convento original, transformando-o num complexo residencial de alojamento turístico".

Conhecido como Convento das Bernardas, o Convento da Ordem de Cister, situado em Tavira, foi construído no século XVI.

Abandonado, o edifício entrou em degradação e viria a ser recuperado pelo Entreposto Gestão Imobiliária, tendo o projeto da autoria de Souto de Moura ficado concluído no final de 2011.

Nascido em 25 de julho de 1952, no Porto, Souto de Moura licenciou-se em 1980 pela Escola Superior de Belas Artes daquela cidade, integrando o grupo da chamada "Escola do Porto", com Fernando Távora e Álvaro Siza Vieira.

Iniciou atividade em 1980, ano em que recebeu o primeiro prémio pelo seu trabalho, atribuído da Fundação António de Almeida, seguindo-se outras distinções, como o prémio da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA), em 1996, o Prémio Pessoa, em 1998, e o prémio Secil 2004, pelo projeto do Estádio Municipal de Braga.

Em 2011, venceu o Prémio Pritzker, considerado o maior galardão na área da arquitetura.

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