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"A quem quer fazer um bom Orçamento, aconselho que abra os cadernos"

O antigo coordenador do Bloco de Esquerda comentou, esta sexta-feira, aquele que foi um dos principais temas da semana: o crescimento da economia portuguesa.

"A quem quer fazer um bom Orçamento, aconselho que abra os cadernos"
Notícias ao Minuto

23:47 - 19/05/17 por Patrícia Martins Carvalho

Política Francisco Louçã

Os dados mostram que a economia nacional cresceu 2,8% no primeiro trimestre, assunto que foi dos mais discutidos esta semana.

No seu comentário semanal na antena da SIC Notícias, Francisco Louçã referiu que, devido a estes dados, a Comissão Europeia “não pode deixar de reconhecer, na segunda-feira, que Portugal tem de sair do procedimento de défice excessivo”, lembrando que são números que dão ao Governo uma “pequena folga”.

Ainda sobre o tema, o antigo coordenador do Bloco de Esquerda acusou o PSD de dizer que estes resultados são fruto da sua governação quando disse que os “resultados do primeiro semestre do ano passado eram efeitos do mau Governo de António Costa”.

“É uma política triste, não responde a nenhum problema e não tem nenhuma medida concreta”, atirou.

Nesta senda, o professor universitário disse que as críticas do PCP ao Bloco de Esquerda, no que ao IRS diz respeito, fazem parte de uma “tática pouco inteligente”, pois “critica fazendo o mesmo, discutindo com o Governo” a necessidade de aumentar escalões.

“O PCP, creio, comete um erro que é deixar fazer notícia das suas posições a critica ao Bloco de Esquerda. Isso é um erro e não tem sentido nenhum. Se o Bloco faz uma proposta e aparece o PCP a criticar, eu sei quem é que sai a ganhar e é o partido que apresenta propostas”, atirou.

Para finalizar, Francisco Louçã lembrou que “o que conta não é se os partidos gostam uns dos outros, mas sim o que podem fazer pelos cidadãos” e frisou que uma coisa é as negociações que os sindicatos fazem com as empresas e outra coisa é negociar com um governo.

“É preciso tempo, concentração e objetivos concretos. Aconselho vivamente a quem quer fazer um bom Orçamento do Estado que se ponha ao trabalho, se sente à mesa, abra os cadernos, olhe para os números e vá estudando para poder saber como responder aos problemas e que o comece a fazer já”, rematou.

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