Há Trump e há Temer. O que já escasseia é enredo para 'House of Cards'
Robin Wright, que interpreta Claire Underwood na série da Netflix, brincou, em Cannes, com as peculiaridades da atualidade política norte-americana.
© Reuters
Cultura Séries
A divulgação de um áudio do atual presidente do Brasil, Michel Temer, a oferecer suborno por uma delação voltou a agitar as turvas águas políticas brasileiras. E do mundo, porque a atualidade política de Terras de Vera Cruz vai estando na berlinda como uma espécie de barómetro do alcance e do impacto da corrupção em entidades públicas e privadas.
A norte, nos Estados Unidos, está Donald Trump, um mestre de parangonas nato, que se encontra num braço de ferro com alguns focos de investigação dos seus próprios serviços secretos e polícia federal, o FBI.
‘House of Cards’, a série de ficção norte-americana que incide sobre estes mesmos temas, não pode ignorar a realidade, até porque – convenhamos – começa a ameaçar a ficção.
Num painel da Vanity Fair, em Cannes, a atriz que interpreta Claire Underwood, Robin Wright, respondeu a uma pergunta sobre o futuro da série da seguinte forma: “O Trump roubou todas as nossas ideias para a sexta temporada. A sério...”.
Recorde-se que chega este ano a quinta temporada da série criada em 2013 e a produção está atenta. Quando se noticiou a existência de provas de corrupção por parte de Temer, a conta de Twitter oficial da série até escreveu em português.
Tá difícil competir.
— House of Cards (@HouseofCards) 17 de maio de 2017
Na página de Facebook brasileira de ‘House of Cards’ também foi feita uma referência – ainda que velada – aos acontecimentos. E os fãs brasileiros repararam.
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