Trump diz que está a ser vítima da "maior caça às bruxas da história"
O Presidente norte-americano diz que nunca pediu a James Comey para não investigar as relações entre a sua campanha e a Rússia.
© Reuters
Mundo Estados Unidos
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou hoje que a decisão do Departamento de Justiça em nomear o ex-diretor do FBI Robert Mueller para investigar uma alegada interferência russa nas eleições presidenciais de 2016 é “uma caça às bruxas”.
Numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, Trump reiterou que “respeita a decisão”, garantindo que nunca teve qualquer relação com a Rússia.
“Tudo isto é uma caça às bruxas, não há nenhuma relação entre a minha campanha e os russos. Zero”, afirmou Trump. “A minha prioridade, acreditem, são os Estados Unidos da América”, acrescentou.
Esta não foi, contudo, a primeira vez que o Presidente norte-americano considerou que o que está em causa nesta investigação é uma conspiração contra si. Como tem sido habitual, Trump utilizou a rede social Twitter para demonstrar o que lhe vai na cabeça.
This is the single greatest witch hunt of a politician in American history!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) May 18, 2017
“Esta é a maior caça às bruxas a um político na história da América”, escreveu.
Umas horas depois, voltou à carga. Desta vez, os alvos foram Hillary Clinton e Barack Obama: “Com todos os atos ilegais que ocorreram na campanha de Clinton e na Administração Obama nunca foi criada uma comissão especial!”
With all of the illegal acts that took place in the Clinton campaign & Obama Administration, there was never a special counsel appointed!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) May 18, 2017
Na conferência de imprensa com o Presidente colombiano, Trump negou ainda ter pedido a James Comey, demitido na semana passada do cargo de diretor do FBI, para desistir da investigação sobre as ligações entre a campanha de Trump e a Rússia.
Questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de ter pedido a Comey para não investigar o ex-conselheiro de Segurança Nacional Michael Flynn, o Presidente norte-americano limitou-se a responder “não, não, próxima pergunta”.
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