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John McCain exige expulsão do embaixador da Turquia em Washington

O senador norte-americano John McCain exigiu hoje a expulsão do embaixador da Turquia nos EUA, após os confrontos violentos entre membros da segurança do Presidente turco Recep Tayyip Erdogan e manifestantes curdos pacíficos em Washington.

John McCain exige expulsão do embaixador da Turquia em Washington
Notícias ao Minuto

19:39 - 18/05/17 por Lusa

Mundo Senador

preciso pôr fora dos Estados Unidos o seu embaixador", referiu McCain em declarações à cadeia televisiva MSNBC.

"Estamos nos Estados Unidos da América. Não estamos na Turquia ou num país do terceiro mundo", prosseguiu. "Este género de situações não pode ficar sem resposta diplomática", acrescentou.

Os atos de violência ocorreram na terça-feira frente à residência do embaixador Serdar Kiliç, onde o chefe de Estado turco se deslocou após o seu encontro na Casa Branca com o Presidente dos EUA Donald Trump.

O chefe da polícia de Washington, Peter Newsham, não confirmou de forma clara se os agressores eram membros dos serviços de segurança turcos, mas os vídeos sobre os confrontos e diversas testemunhas parecem indicá-lo.

Segundo a polícia, que abriu um inquérito, 11 pessoas e um polícia ficaram feridas, e duas foram detidas.

Num comunicado divulgado no seu 'site' e com a data de hoje, a embaixada da Turquia em Washington declara que grupos "com ligações ao PKK, que os Estados Unidos e a Turquia designam como organização terrorista" se concentraram sem autorização frente à residência e "começaram a provocar de forma agressiva os cidadãos turco-americanos que se tinham deslocado pacificamente para acolher o Presidente".

"Os turco-americanos responderam em legítima defesa e um deles foi gravemente ferido", declarou a embaixada.

"Foram os guarda-costas de Erdogan. Alguém lhes deu ordem para saírem e espancarem esses manifestantes pacíficos. É necessário atuar, em particular identificar essas pessoas e processá-las perante a justiça", assegurou McCain.

Os manifestantes agitavam a bandeira das milícias curdas sírias do PYD, que Ancara considera uma emanação do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, separatistas curdos da Turquia).

"Nos termos mais enérgicos, manifestamos a nossa preocupação ao Governo turco", tinha já referido na quarta-feira o Departamento de Estado norte-americano.

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