Passos Coelho morto politicamente? "Não lhe têm dito outra coisa"
Carlos Abreu Amorim recorda que desde 2010 que é sentenciada a morte política de Pedro Passos Coelho e que esta nunca se concretizou.
© Global Imagens
Política Carlos Abreu Amorim
O social-democrata Carlos Abreu Amorim sai em defesa do seu líder, Pedro Passos Coelho por, ao longo dos anos, lhe ter sido anunciada a sua morte política.
José Miguel Júdice afirma hoje, numa entrevista, que Passos Coelho está morto politicamente e que ninguém lhe disse. Ora, Carlos Abreu Amorim vem defender que Júdice "está enganado" e que, aliás, "não têm dito a Passos Coelho outra coisa".
De seguida, o social-democrata enumera cronologicamente os momentos em que tal aconteceu, resumidamente desde que chegou a líder do partido.
"Afiançaram-lhe isso quando se candidatou a líder do PSD e perdeu. Repetiram quando ganhou a liderança em 2010. Insistiram no mesmo antes das Legislativas de 2011. Muitos outros sábios juraram e certificaram abundantemente o seu óbito político em 2012, 2013 e 2014. Antes das Legislativas de 2015 as inevitáveis sondagens e uma série de áugures com melhor currículo do que este garantiam que o PSD ia perder e que Passos Coelho estava acabado", recorda Amorim.
A narrativa de se sentenciar a morte política de Passos, daquilo que observa, continuou quando o líder do PSD passou a ser oposição.
"Durante a égide da Geringonça os profetas de sempre acolitados pelas suas novas aquisições, como é agora o caso, acotovelam-se para sentenciar o falecimento de Passos Coelho sem possibilidade de redenção", escreve ainda Carlos Abreu Amorim na sua página de Facebook, pretendendo demonstrar que Júdice "é apenas o mais recente de uma longa série de prognósticos". "E que, julgo eu, se arrisca excessivamente a ter o mesmo triste destino dos anteriores...", remata.
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