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Operacionais vão manter-se hoje no Marão para evitar reacendimentos

Cerca de 50 operacionais vão manter-se durante o dia de hoje na zona do Marão, Vila Real, para evitar reacendimentos do incêndio que deflagrou na quarta-feira e queimou uma área de pinhal, disse fonte da Proteção Civil.

Operacionais vão manter-se hoje no Marão para evitar reacendimentos
Notícias ao Minuto

10:09 - 20/04/17 por Lusa

País Incêndios

O segundo comandante operacional distrital de Vila Real, Manuel Borges Machado, disse à agência Lusa que o fogo está em "fase de rescaldo". No entanto na zona continua a sentir-se o "vento muito forte" e, por isso, salientou que é preciso manter os operacionais no terreno para evitar projeções e reacendimentos.

"É incrível o vento que aqui se faz sentir. O vento abana com os carros. É impossível chegar ao fogo em segurança porque há projeções, as labaredas atingem grandes alturas e torna-se muito complicado combater o incêndio nestas circunstâncias", descreveu o responsável.

Durante o dia, segundo Borges Machado, vão manter-se no local "pelo menos 50 bombeiros".

Aquele incêndio deflagrou cerca das 14:30 de quarta-feira, perto da aldeia de Vila Nova, na freguesia da Campeã, e queimou uma "área substancial" de povoamento florestal e mato, chegando a passar para a zona de Amarante.

O Itinerário Principal 4 (IP4) esteve cortado na zona do Alto de Espinho, na serra do Marão, durante várias horas devido ao fumo intenso e para ajudar no posicionamento dos meios para o combate.

A via foi reaberta durante a noite, depois da chuva forte ter ajudado a controlar e a apagar as chamas.

O presidente da Junta de Freguesia da Campeã, António Portela, fala em elevados prejuízos provocados por este fogo, que queimou mata privada e pública, onde havia muitos pinheiros, carvalhos, azevinhos e castanheiros.

"O pulmão desta zona está aqui, na Campeã", frisou.

As causas do incêndio ainda vão ser apuradas mas, segundo o autarca, este poderá ter tido origem numa queima de sobrantes que se terá descontrolado.

Por isso mesmo, António Portela apelou à população para ter mais cuidado e alertou que os terrenos estão muito secos e há pouca humanidade atmosférica.

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