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EUA admitem voltar a ter Coreia do Norte como patrocinador de terrorismo

O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, disse hoje que os Estados Unidos admitem a possibilidade de voltar a colocar a Coreia do Norte na lista de patrocinadores de terrorismo, da qual o regime de Pyongyang saiu em 2008.

EUA admitem voltar a ter Coreia do Norte como patrocinador de terrorismo
Notícias ao Minuto

06:57 - 20/04/17 por Lusa

Mundo Regime

"Estamos a rever o estatuto da Coreia do Norte, quer como patrocinador de terrorismo quer por outro tipo de vias, para aumentar a pressão para que o regime de Pyongyang volte a envolver-se" num diálogo, indicou Tillerson, numa conferência de imprensa.

Apesar da intenção de dialogar com o regime norte-coreano, liderado por Kim Jong-un, Tillerson comentou que a administração do Presidente dos EUA, Donald Trump, quer fazê-lo "de uma forma diferente da maneira como se fizeram as conversações no passado".

Os Estados Unidos retiraram a Coreia do Norte da lista de patrocinadores do terrorismo, em que estão o Irão, a Síria e o Sudão, em 2008, durante a presidência do republicano George W. Bush.

O fim da designação da Pyongyang como Estado patrocinador do terrorismo resultou de negociações entre a Rússia, os Estados Unidos, o Japão, a China e as duas Coreias, para pôr um ao programa atómico militar daquele país.

A Coreia do Norte comprometeu-se a desmantelar a central nuclear de Yongbyon, mas em 2009 deu por terminadas as conclusões e lançou um foguete espacial com tecnologia que poderia ser usada para um míssil de longo alcance, o que provocou a condenação do Conselho de Segurança das Nações Unidas e o regresso ao isolamento diplomático.

Com a chegada de Trump à Casa Branca, em janeiro passado, a Coreia do Norte regressou à sua tática de provocações com mísseis, enquanto Washington pediu a ajuda da China para levar Pyongyang de volta à mesa de negociações, sem descartar a possibilidade de uma ação militar.

A Coreia do Norte, pela sua parte, poderá estar a preparar o seu sétimo teste nuclear subterrâneo, o que frustraria a possibilidade de retoma do diálogo.

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