No outro lado do mundo, faltam as batatas. Preços estão loucos
As prateleiras dos supermercados nipónicos contam uma história de dificuldades na zona responsável pela produção da maior parte das batatas consumidas no Japão.
© Reuters
Economia Japão
Uma série nunca vista de tufões e tempestades assolou a ilha de Hokkaido no verão passado. Fustigados pelo mau tempo, os agricultores não conseguiram produzir a quantidade normal de batatas e um ano depois, os efeitos fazem-se sentir nas prateleiras dos supermercados.
A Calbee, maior marca de snacks do Japão, viu-se forçada a deixar de vender temporariamente 15 tipos de batatas fritas e criou um desequilíbrio enorme entre oferta e procura.
Nos corredores dos snacks, os apreciadores de batatas fritas estão com dificuldades enormes para encontrar os normais sacos de plástico, e mesmo quando encontram o petisco desejado, confrontam-se com preços quase 10 vezes acima do normal: cada saco está a custar cerca de 13 euros em vez dos 1,1 euros habituais.
は?え?ポテチが pic.twitter.com/RMyoPWv3cs
— せかひた@うめ展〜うめ展新潟展 (@sekahita) 17 de abril de 2017
Nas redes sociais repetem-se as imagens de corredores vazios e até já foram denunciados alguns casos de clientes que compraram dezenas de sacos ao preço normal para vendê-los nas ruas das cidades a cerca de 7 euros. Para dissuadir este tipo de comportamento, os supermercados começaram a limitar a venda de batatas fritas a um saco por cada cliente.
アキバの路上でピザポテト転売してる人いてわろた。他にも怪しいもの並んでたけど pic.twitter.com/38e8cWX3l8
— おるふぁん (@Al_Fun4) 16 de abril de 2017
Segundo a Fox, a escassez de batatas está a tornar-se uma verdadeira crise nacional e já há quem pondere começar a importar batatas dos Estados Unidos, ou fazer uma colheita antes do tempo nas regiões que não foram afetadas pelas tempestades do verão passado.
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