Quando posso começar a entregar a declaração?

A partir de sábado, dia 1 de abril. Este ano, todas as categorias de rendimentos devem entregar as declarações na mesma altura, por isso não se esqueça: Seja qual for a sua fonte de rendimentos e número de dependentes, pode preencher e entregar o IRS desde o primeiro dia de abril. 

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Qual é o último dia para entregar a declaração?

O dia decisivo é quarta-feira, dia 31 de maio. Esta é a data em que o Fisco deixa de aceitar declarações. Ainda assim, se for abrangido pela nova declaração automática, o seu IRS chegará às mãos do Estado mesmo que não visite o Portal das Finanças.

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Como sei se estou abrangido pelas novas declarações automáticas?

Terá direito à nova declaração automática se não tiver dependentes e for trabalhador por conta de outrem ou reformado. Se não estiver nestas condições, terá de esperar até ao próximo ano. No caso dos contribuintes casados, a declaração automática apenas abrange a entrega separada. Para fazer a entrega em conjunto, terá de ser preenchida uma nova declaração.

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Se tiver direito à declaração automática, tenho de fazer alguma coisa?

Sim, deve confirmar se os dados estão todos corretos. Se estiverem, pode converter a declaração em definitiva ou deixar que isso aconteça automaticamente no fim do prazo; se houver alguma discrepância, terá de preencher os espaços em falta na declaração com os dados corretos e entregar a nova versão em substituição do preenchimento automático.

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Posso voltar a doar uma parte do meu IRS a uma instituição de caridade?

Sim, mais uma vez poderá transferir 0,5% do valor pago para uma instituição de caridade, através da consignação do imposto. Este ano pode, pela primeira vez, doar o dinheiro a instituições culturais e no total, são mais de 3.500 os nomes que pode escolher, de acordo com a lista divulgada pelas Finanças. E não se preocupe: o valor doado é descontado ao valor recebido pelo Estado e não tem qualquer impacto no reembolso.

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Que despesas posso incluir na declaração para abater o valor a pagar?

Todas as incluídas no e-Fatura e as restantes que aparecem no Portal das Finanças (no endereço https://irs.portaldasfinancas.gov.pt/consultarDespesasDeducoes.action?ano=2016).

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Tenho mesmo de guardar os recibos das compras?

Para todas as despesas que apareçam automaticamente no e-Fatura e no Portal das Finanças, não precisa de guardar as faturas. Se tiver de acrescentar despesas que não sejam automaticamente surge a necessidade: nestes casos, deve guardar os recibos durante quatro anos, para que possa esclarecer o Fisco em caso de contestação.

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Vou fazer o meu IRS com o namorado/a, mas não temos a mesma morada. Como posso fazer?

Desde o ano passado, pode contornar esta situação através de um regime excecional. Se quiser saber mais, encontra a explicação detalhada aqui: https://www.noticiasaominuto.com/economia/763389/partilha-o-irs-mas-nao-a-morada-fiscal-nao-se-esqueca-disto

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Quanto tempo demoro a receber o reembolso?

Segundo as previsões do Governo, este ano os reembolsos deverão ser mais rápidos: as estimativas apontam para cerca de 15 dias no caso do IRS automático, mas o prazo mais realista deverá ser um mês de espera pelo dinheiro do acerto de contas. A não ser que haja algum problema, receberá o reembolso até à data limite de 31 de julho. 

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O valor do reembolso é o que aparece na simulação da declaração?

Geralmente, o valor é muito próximo, mas como se trata de uma simulação antes de todos os cálculos, poderá existir uma diferença de alguns euros ou apenas cêntimos.

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E se não tiver direito a reembolso?

Neste caso, existem duas hipóteses: não recebeu rendimentos suficientes para reter o IRS mensalmente e não terá de pagar nem receber nada; ou te de pagar mais dinheiro ao Estado, porque a retenção mensal não foi suficiente para entregar dinheiro suficiente. Se tiver de pagar mais ao Estado, a data limite é o dia 31 de agosto.

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