Tal como os adultos, as crianças não são obrigadas a gostar de todos os alimentos, nem tão pouco a comê-los contra a vontade. Contudo, as birras e a teimosia tendem a falar mais alto e os momentos de refeição, que deveriam ser pacíficos e harmoniosos, transformam-se em autênticos pesadelos para os pais.

Acabar com as birras e os ‘não gosto’ inventados é o desejo de muitos pais e o título do recente livro de Filipa Sommerfeldt Fernandes.

Em ‘Comer Sem Birras’ [Manuscrito], a autora dá a conhecer uma série de truques, conselhos e estratégias para facilitar a relação dos mais novos com a comida, apresentando um plano de seis semanas que promete ajudar as crianças a comerem de uma forma mais variada e sem espaço para guerras.

Mas para que se consiga seguir o plano proposto pela especialista em sono infantil é necessário dar seguimento às ‘regras de ouro para preparar uma boa boca’, que é como quem diz, as regras que vão fazer com que os miúdos não neguem alimentos que não tenham provado ou que simplesmente teimam em dizer que não gostam. Afinal, diz a autora, “as crianças aprendem a comer de forma saudável e a gostar do que comem (é mesmo verdade, o gosto treina-se!)”.

Eis as regras de ouro para preparar uma boa boca:

1 – A comida não é moeda de troca;

2 – Não obrigar a criança a comer (e também não desistir ao primeiro ‘não’);

3 – Fingir que não se enerva e que não dá importância;

4 – Ter atenção à quantidade de comida dada à criança;

5 – Ter sempre alimentos e snacks saudáveis na cozinha e na despensa;

6 – Ser flexível;

7 – Mudar em pequenas coisas para uma grande transformação.