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CGD: "Todos os portugueses vão ter acesso a serviços bancários"

Centeno esteve hoje reunido com os seus hómologos dos países da zona euro. Sobre o eventual fecho de balcões da Caixa, garantiu que "todos os portugueses vão ter acesso a serviços bancários".

CGD: "Todos os portugueses vão ter acesso a serviços bancários"
Notícias ao Minuto

18:01 - 20/03/17 por Notícias Ao Minuto

Economia Mário Centeno

O ministro das Finanças, Mário Centeno falou com os jornalistas à saída do Eurogrupo, esta segunda-feira, em Bruxelas. Centeno apresentou aos seus homólogos dos países da zona euro os planos e prioridades económicas do XXI Governo Constitucional.

Questionado pelos jornalistas sobre eventuais compromissos envolvendo medidas adicionais, Centeno garantiu que o único lugar onde são firmados compromissos é em Portugal. "Os compromissos são estabelecidos em Portugal, no âmbito orçamental, de forma muito transparente e aberta com conhecimento e debate que todos reconhecem que aconteceu", disse, frisando que o país cumpriu e que a situação económica é hoje muito diferente do que era há um ano.

Mário Centeno revelou ainda que nos encontros com os vários ministros da economia da União Europeia são discutidas "abundantemente as questões metodológicas e os frequentes erros de previsão que a Comissão Europeia tem cometido em relação alguns países".

Erros esses, aliás, que "são bastante comprometedores para a metodologia", notou. "Mas o importante é que possamos ter uma atitude construtiva em relação a essas situações", afirmou. Questionado sobre se falou com o ministro alemão a propósito das declarações acerca de um novo resgate, Centeno foi parco em palavras, limitando-se a dizer que os encontros de Eurogrupo são "momentos de construção da área do euro" e que cada um deve preocupar-se com as dificuldades que enfrenta".

"Devemos ser positivos e construtivos (...) e apelar para que a Europa se possa tornar a si própria mais atuante, mais forte e as declarações sobre outros países não cabem neste discurso", atirou.

Quanto à legitimidade do presidente do Eurogrupo, Dijsselbloem, que deixou de ser ministro das Finanças nestas eleições na Holanda, Centeno disse que essa questão não foi hoje colocada no Eurogrupo e que não comenta situações políticas de outros países.

Já no que toca à situação da Caixa Geral de Depósitos e do encerramento de balcões, Centeno reforçou mais uma vez que "a ideia que vai ser debatida [em Portugal] é de que a Caixa saia do processo de recapitalização e reestruturação com um serviço bancário de grande qualidade". A dimensão espacial, sublinhou, é seguramente relevante. "E eu estou convencido que todos os portugueses vão ter acesso a serviços bancários, também através da Caixa".

No âmbito do processo de recapitalização da CGD, a administração do banco público deverá encerrar cerca de 70 balcões até ao final do ano, estimando-se que a redução de agências atinja as 180 no final de 2020 - uma reestruturação que tem levantado dúvidas ao PCP, Bloco de Esquerda e 'Os Verdes' e que conta já com a oposição do PSD.

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