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Atendimento prioritário: Maioria das queixas foi de hiper e supermercados

Todos sabemos que o incumprimento das novas regras do atendimento prioritário pode resultar em multa. E na prática, como correu o primeiro mês desde que a nova lei entrou em vigor? O Portal da Queixa faz um balanço.

Atendimento prioritário: Maioria das queixas foi de hiper e supermercados
Notícias ao Minuto

20:33 - 30/01/17 por Notícias Ao Minuto

País Portal da Queixa

As novas regras do atendimento prioritário, que entraram em vigor a 27 de dezembro último, suscitaram dúvidas e, ao Portal da Queixa, já chegaram mais de dez queixas de consumidores relativamente à forma errada como na prática se está a aplicar esta nova realidade.

Através de um comunicado enviado às redações, o Portal dá conta de que até ao momento "a maioria das reclamações são dirigidas a hiper e supermercados mas também existem algumas acerca do atendimento em lojas de vestuário e acessórios".

"Entre todas existe um factor em comum: o não respeito da lei e até a negação do direito à prioridade", aponta o Portal que, recorde-se, não é responsável por supervisionar a aplicação da lei. Essa cabe ao Instituto Nacional para a Reabilitação (INR).

As queixas que chegaram ao Portal da Queixa têm nome e local. "Quando os funcionários são questionados acerca da prioridade, como foi um dos casos no LIDL, informam que tem de ser a própria pessoa a pedir. Contudo, Liliana e Célia não compreendem tal situação uma vez que é bem visível a sua situação dado que os seus bebés iam no carrinho e aparentavam ter menos de 2 anos", lê-se no comunicado enviado às redações.

Contudo, continua a explicar o Portal, há outros casos em que os clientes falam e "mesmo assim são ignorados". Isso mesmo aconteceu a Carlos que "teve que esperar com o seu bebé de 8 meses para ser atendido numa loja da Primark e ainda foi testemunho de uma recusa de atendimento prioritário a uma grávida que se prenunciou". 

Este direito também se aplica a pessoas com deficiência, neste caso em particular uma criança com deficiência mental, esclarece o comunicado, dando como exemplo o caso de  Mara, prima do jovem em questão, que afirma que ninguém no Continente, funcionários e clientes, deu prioridade à sua prima.

Parece ser também difícil manter ordem nas prioridades, pois existe quem faça prevalecer o seu direito acima dos outros. Isabel, lê-se no comunicado, "encontrava-se na caixa do Pingo Doce pronta para efectuar o pagamento das suas compras. Entretanto surge um casal com um bebé 2/4 ao colo que se coloca à sua frente. Mesmo não sendo visível", sublinha-se, Isabel tem problemas de visão e quando afirmou essa condição, viu o seu direito ser negado, tanto pelos restantes clientes como a funcionária da caixa".

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