Técnicos superiores de saúde suspendem greve em véspera de reunião
O Sindicato dos Técnicos Superiores das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS) suspendeu hoje a greve que decorria desde 16 de novembro, cancelando os protestos previstos para sexta-feira em todo o país, divulgou o STSS.
© Reuters
País Sindicatos
Os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica reclamam a atualização da carreira profissional.
Em comunicado, o STSS refere que vai reunir na sexta-feira com o Governo para fechar a primeira fase do processo negocial, notando que os projetos enviados pelo governo correspondem às exigências do Sindicato.
"Os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica e o sindicato reiteram o pedido de desculpas pelos incómodos causados à população em geral e aos utentes do SNS -- Sistema Nacional de Saúde em particular", adianta a nota sindical enviada à agência Lusa.
Segundo o sindicato, os projetos de diploma enviados pelo governo, bem como o compromisso de negociação das matérias de incidência orçamental, designadamente a produção de efeitos remuneratórios a negociar, está dentro do perímetro das reivindicações do sindicato.
"Foram já efetuadas propostas de correção a alguns aspetos técnicos dos diplomas que, o sindicato já sabe que serão acolhidas na reunião" com o governo.
O sindicato justifica que foi, perante estes avanços nas negociações, que a direção nacional do STSS decidiu suspender a greve, retomando o regime normal de urgência de feriados e fins de semana.
Desta forma - indica o sindicato - ficam cancelados os protestos agendados para sexta-feira, em todo o país, não havendo, por isso, concentrações defronte dos hospitais de S.José (Lisboa) e de Santo António (Porto), hospital Universidade de Coimbra e dhospital de Faro.
Os técnicos superiores das áreas de diagnóstico e terapêutica, constituídos em 22 profissões, três das quais por regulamentar, abrangem áreas como as análises clínicas, a radiologia, a fisioterapia, a farmácia, a cardiopneumologia, entre muitas outras, num total de cerca de 10 mil profissionais em exercício nos serviços públicos de saúde.
A paralisação que agora terminou afetou, segundo o sindicato, "praticamente todos os serviços de saúde, com especial incidência nos blocos operatórios, altas e internamentos hospitalares", ou os diagnósticos diferenciados.
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