Com morte de Fidel, "União Europeia tem" agora "papel insubstituível"
Foi no seu blogue que Vital Moreira comentou a morte de Fidel Castro e como a mesma irá influenciar o país cubano.
© Global Imagens
Política Vital Moreira
Com a morte de Fidel Castro, “herói para uns e tirano para outros”, o antigo eurodeputado faz notar que “parece evidente que o seu desaparecimento pode facilitar a transição para um regime de maior liberdade económica e política e Cuba”. Contudo, mais do que nunca, é agora que, na sua opinião, a União Europeia desempenha um papel fundamental.
“Neste provável processo de transição, a União Europeia tem um papel insubstituível, na medida em que não adotou a agenda norte-americana de isolamento internacional de Havana, tendo centrado o seu empenho na defesa dos direitos humanos e, através deles, na criação de condições para a transição política”, explica Vital Moreira.
Posto isto, ressalva, que “agora não é altura de Bruxelas e os Estados-membros se desinteressarem da desejável transição democrática” no país, nem como de “deixarem os seus créditos por mãos alheias, nomeadamente as de Washington”.
Já quanto aos Estados Unidos, diz Vital Moreira, que lhes cabe “levantar o injustificável embargo comercial (…) e abrir as relações económicas, turísticas e culturais com a ilha”.
Contudo,“resta saber se Cuba pode tentar replicar a experiência ‘esquizofrénica' da China e do Vietname ou se vai passar num prazo mais ou menos curto por um processo de liberalização tanto económica como política”.
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