"Foi com grande alegria que portugueses" reagiram a reposição do feriado
O herdeiro da Casa Real portuguesa, Duarte Pio, destacou hoje a "grande alegria" dos portugueses com a reposição do feriado do 1.º de Dezembro, congratulando-se ainda com a honra para Portugal de António Guterres ser secretário-geral da ONU.
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País 1.º de Dezembro
"Tenho afirmado que sem a Restauração de 1640 a nossa história ficaria muito pobre, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa não existiria e hoje seríamos apenas uma região do país vizinho, a reclamar a nossa independência", disse Duarte Pio numa mensagem aos portugueses à qual a agência Lusa teve acesso, na véspera do dia da Restauração da Independência.
Segundo o herdeiro da Casa Real portuguesa, "foi com grande alegria que os portugueses tomaram conhecimento da reposição do feriado do 1.º de Dezembro", um dos quatro que havia sido suprimido a partir de 2013 pelo Governo PSD/CDS-PP, que entretanto foram repostos pelo executivo socialista.
Duarte Pio destacou ainda "a importância da abertura de Portugal a todas as culturas e povos", congratulando-se "com a eleição de um português, António Guterres, para secretário-geral da ONU", o que considera ser "uma honra para o país".
"Apelo ao sentido de responsabilidade de governantes, autarcas e em particular dos detentores do poder económico e todos os Portugueses, para que respeitem sempre valores éticos, rejeitando corajosamente qualquer forma de enriquecimento ilícito, em termos morais ou legais", disse ainda.
Sobre as questões internacionais, o herdeiro da Casa Real portuguesa diz que tem "participado em negociações de paz em vários conflitos internacionais", alertando para o "progressivo afastamento entre governantes e governados e o aparecimento de movimentos radicais que exploram o descontentamento popular".
"Estamos a necessitar de promover uma profunda renovação da União Europeia, livre das pressões ideológicas e partidárias e dos interesses financeiros dos países mais fortes, e que defenda os valores Europeus do humanismo, da solidariedade e da liberdade", defendeu.
Na opinião de Duarte Pio, "Portugal dá um bom exemplo ao permitir a entrada de refugiados de modo organizado para conseguir uma eficiente integração".
"Não me move outro propósito senão servir Portugal, sempre ciente que a minha Família e eu representamos nove séculos da História de um Povo. Para voltar a ser grande, esse Povo só precisa que não lhe cortem a Esperança e a Coroa que une Portugal", conclui.
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