"Medidas do Orçamento têm efeitos nas vésperas das eleições autárquicas"
O Orçamento do Estado aprovado esta terça-feira pelo PS, Bloco de Esquerda, PCP, Os Verdes e o PAN foi alvo de críticas por parte da líder do CDS.
© Global Imagens
Política CDS
Assunção Cristas não é parca em palavras quando o assunto é o documento aprovado hoje na votação final global no Parlamento.
A líder do CDS considera que o Orçamento “fica marcado pela ausência do primeiro-ministro” e pela “propaganda” das suas medidas.
“Do primeiro ao último dia não ouvimos nenhuma explicação do primeiro-ministro. Não pudemos fazer nenhuma pergunta ao primeiro-ministro e creio que isso se deve, em boa parte, ao incómodo que o primeiro-ministro tem com o assunto Caixa Geral de Depósitos e para o qual o silêncio do primeiro-ministro é ensurdecedor”, acusou a centrista.
Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, Assunção Cristas frisou que o documento aprovado hoje fica também “marcado pela propaganda”.
“Basta olhar para algumas medidas e perceber que os seus efeitos vão bater em vésperas das eleições autárquicas, como é o caso do aumento das pensões. Conseguimos encontrar neste documento um variado conjunto de matérias onde o calendário eleitoral não é irrelevante para as opções deste Orçamento”, finalizou.
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