Mais de 20% das redes Wi-Fi põem em risco dados pessoais dos utilizadores
A conclusão é da Kaspersky Lab que analisou mais de 31 milhões de redes Wi-Fi públicas ou hotspots em todo o mundo.
© iStock
Tech Kaspersky Lab
A Kaspersky Lab descobriu, “depois de analisar informações a mais de 31 milhões de redes Wi-Fi públicas ou hotspots em todo o mundo”, que “25% destas - ou seja, uma em cada quatro - não são seguras”, colocando assim “em risco os dados pessoais dos utilizadores”.
Significa esta conclusão que “tudo o que é transmitido através destas redes, incluindo mensagens pessoais, palavras-passe, documentos e outras informações, é facilmente intercetado e utilizado pelos hackers”.
Mais, sublinha a Kaspersky Security Network em comunicado enviado às redações, estas redes Wi-Fi “não têm qualquer encriptação ou palavras-passe de proteção”, “outros 3% de hotspots utilizam WEP (Wired Equivalent Privacy) para encriptar os dados”. E, acrescenta, este protocolo além de ser “pouco seguro” e “pode ser quebrado num espaço de minutos com a utilização de ferramentas disponíveis, gratuitamente, na internet”.
No que diz respeito a países, “os 20 países com as percentagens mais elevadas de hotspots de Wi-Fi não encriptados incluem alguns dos destinos turísticos mais populares”. É o caso, revela a Kaspersky Lab, da “Tailândia, França, Israel, e os EUA”. Aliás, “os turistas estão entre os utilizadores mais vulneráveis” porque, frequentemente, “o hotspot de Wi-Fi mais perto de si é a única maneira de se manterem ligados”.
O diretor-geral da Kaspersky Lab Iberia, Alfonso Ramirez, aproveita, por isso, para deixar alguns conselhos aos utilizadores: “não utilizar hotspots que não solicitam palavras-chave para realizar atividades de alto risco como aceder à conta bancária online ou fazer compras da mesma forma”; não “transferir informações confidenciais”; e a “utilização de medidas adicionais para proteger estas ações, como uma tecnologia VPN (Virtual Private Network)”.
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