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Médio Oriente com maior aumento migratório do mundo na última década

O Médio Oriente foi a região com o maior aumento migratório do mundo na última década, com o número de imigrantes a passar de 25 para 54 milhões, revela um estudo divulgado hoje pelo Pew Research Center.

Médio Oriente com maior aumento migratório do mundo na última década
Notícias ao Minuto

06:38 - 19/10/16 por Lusa

Mundo Estudo

Ao Médio Oriente seguiu-se África (aumento de 91%), América Latina e Caribe (77%), Ásia-Pacífico (26%) e Europa e Estados Unidos, ambos com um aumento de aproximadamente 20% entre 2005 e 2015.

O aumento dos imigrantes no Médio Oriente (116%) fez com que passassem a representar 13% da população da região em 2015 -- contra 7% em 2005 --, segundo dados das Nações Unidas compilados pelo Pew Research Center, com sede em Washington.

Por migrantes, o Pew Research Center refere deslocados por conflitos armados, dentro das próprias fronteiras ou para outras nações, e imigrantes económicos para outros países.

Segundo o centro de estudos norte-americano, 60% dos 29 milhões de novos migrantes documentados durante o período em causa (2005-2015) foram consequência de conflitos armados e afetaram particularmente a Síria, o Iraque e o Iémen.

A Síria é o país com mais deslocados internos da região, com 7,1 milhões. Segue-se o Iraque (4,7 milhões), Jordânia (2,9 milhões) Iémen e Turquia, com 2,8 milhões.

Os deslocados representam 41% da população na Jordânia, 40% na Síria e 34% no Líbano, segundo o mesmo estudo.

"A maioria da população deslocada nunca cruza as fronteiras", constatou o Pew Research Center.

Os restantes 40%, durante o período 2005-2015, foram migrantes com motivações económicas, tendo os seus movimentos concentrando-se em nações petrolíferas do golfo Pérsico.

Os países com um maior universo de imigrantes económicos são Arábia Saudita (10,2 milhões), Emirados Árabes Unidos (8 milhões) e Kuwait (2,9 milhões).

Estes imigrantes representam 88% da população dos Emirados, 75% da do Qatar e 74% da do Kuwait.

O balanço 60%-40% da última década diferencia-se do registado antes de 2005, quando os migrantes económicos representavam 78% na região e os deslocados apenas 22%, de acordo com o Pew Research Center.

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