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BdC: Processo a comentadores e o 'rastilho' que é o caso dos vouchers

Presidente do Sporting comentou as polémicas nas Assembleias Gerais do clube e comentou o caso dos vouchers.

BdC: Processo a comentadores e o 'rastilho' que é o caso dos vouchers
Notícias ao Minuto

17:21 - 18/10/16 por Paulo Jorge Rocha

Desporto Bruno de Carvalho

Presidente do Sporting deu conferência de imprensa onde se insurge contra rumores que têm sido levantados por comentadores afetos ao Benfica e comentou o processo dos vouchers.

Este ano tenho-me pautado por uma intervenção muito menor do que tem sido comum. Mas hoje há aqui dois assuntos que me obrigam a ter de falar, a bem das pessoas estarem bem informadas e do futebol português.

Quero que as pessoas tenham a noção de que o futebol português merecia outro tipo de discurso, outro tipo de dignificação, mas efetivamente acho que vivemos num mundo de hipocrisia e de manipulação e as pessoas têm o direito de estar informadas.

Tenho de falar de dois temas que atentam a honra e dignidade dos órgãos sociais do Sporting, quando existem pessoas – e chamar pessoas já é algo que considero de bastante elevação da minha parte - que recorrentemente falam sobre a Assembleia Geral do Sporting e de possível manipulação da quantidade de pessoas estão a denegrir a mesa da Assembleia Geral e a direção do Sporting. Estão a denegrir a imagem de mais de 20 pessoas que estariam a ser coniventes com situações que não teriam interesse nenhum. Normalmente as assembleias gerais têm o tempo que o assunto merece. Quantas mais pessoas significa que há mais turbulência, mais problemas a serem debatidos. Quando há menos pessoas, as pessoas estão calmas.

A Assembleia foi criada alguns dias depois do Sporting ter apresentado um resultado negativo. Portanto, tudo levaria a crer que seria complicado porque teríamos apresentado um resultado negativo. Estiveram 150 é igual que estivessem 20. Fizemos a aprovação das contas que têm sido positivas e é isso que se quer esconder: que o Sporting consegue uma estabilidade mesmo apresentando um resultado negativo.

Vou deixar claro que, quer sobre o sr. André Ventura, quer o sr. Pedro Guerra vamos avançar com as intervenções jurídicas que consideramos necessárias, porque é uma violação daquilo que é a integridade das pessoas e mais uma vez imiscuir-se na vida de um clube que nem somos vizinhos. Para mim é perfeitamente igual serem dez, 20, 60 ou 70 pessoas. Quero insurgir-me contra pessoas que vêm todas as semanas falar da quantidade de pessoas que estiveram na Assembleia Geral, falar de pressões na Assembleia Geral. Chegámos a um ponto de total declínio daquilo que é o futebol português.

Depois há um segundo assunto: o caso dos vouchers. Em primeiro lugar quero dizer que é a primeira vez, tenho 44 anos e nunca vi o Correio da Manhã chegar tão tarde à notícia. Noutro dia houve um acidente com um atleta do Sporting e o Correio da Manhã conseguiu chegar antes do INEM.

Aqui demorou sete dias a saber aquilo que todos nós sabíamos que tinha acontecido no Estádio da Luz. Saiu um comunicado que diz que isto tudo deriva de uma atitude do próprio clube. Não. Aquilo que o clube fez foi uma queixa sobre mim à Federação, fizeram vários recursos e neste momento têm o recurso notado. Quando nós fazemos um comunicado muito bonito a dizer que fizemos algo, foi apenas fazer uma queixa sobre o que é factual e que todos já o perceberam.

A verdade é que tudo isto [processo dos vouchers] parte de uma denúncia que ficou comprovada que era verdade. Parte depois de um processo que depois gostava que vissem a forma como a Federação indagou e fez iniciar este processo. A forma como nós fazemos a pergunta induz a forma como nós fazemos as coisas acontecerem ou não e eu gostava que um dia pudessem verificar como foi feito esse pedido e que me chocou.

Quero-vos dizer também que muitas vezes na vida há passos que se dão. Será que este mandato e esta busca foi o primeiro passo. Será que foi em resposta a algo? Não posso é deixar, numa altura em que continuo a assistir a o Sporting a ser atacado, que não podemos olhar para este assunto e esquecê-lo. Não podemos passar uma borracha e achar que nada se passou.

As instâncias têm de fazer o seu trabalho, que demora. Todos nós queremos celeridade, mas não podemos escamotear as coisas. E uma instituição com a dimensão do Benfica, quando lança um comunicado, deve ter a noção que o mundo não começa nem acaba na Segunda Circular.

E, quando os comentadores levam documentos com informação, muita dela inventada, não podemos esquecer que há mais informação no mundo. Nada do que está a ocorrer parte da boa-vontade do Benfica, espero que se queira levar o assunto até às últimas consequências. Aconteça o que acontecer, o que tenho a fazer é dar os parabéns e esperar que esta equipa continue a fazer o seu trabalho.

[Notícia em atualização]

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