Segurança aérea: Problemas "não existem", receios "não são fundados"
Ministro garante que o sistema aeroportuário português é dos mais seguros.
© Global Imagens
País Pedro Marques
Em conferência de imprensa onde explicou de forma mais detalhada os objetivos do Orçamento do Estado para 2017 para a área do Planeamento de Infraestruturas, o ministro Pedro Marques voltou a garantir que “está muito seguro quanto à segurança aeroportuária” portuguesa.
A afirmação surge no seguimento da alegação do diretor do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA), Álvaro Neves, que se queixou, em entrevista à TSF, da necessidade da aplicação de uma taxa de 20 cêntimos em cada bilhete de avião para poder assegurar a prevenção e a investigação de acidentes aéreos.
“O Governo está muito confortável com os níveis de segurança aeroportuária e no transporte aéreo nacional. Mais importante do que discutir novas taxas, é saber que as entidades nacionais têm tido um conjunto de desenvolvimentos”, que garantem que as “nossas infraestruturas são das mais seguras”, disse o ministro.
Pedro Marques defendeu, ainda, que “não precisamos desse tipo de receios porque [os problemas] não existem e não são fundados”.
Relativamente ao Orçamento do Estado para 2017, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas garantiu que o próximo ano ficará marcado por um investimento de mais “de dois mil milhões de euros”, para a “construção de novas vias [ferroviárias] e muita reabilitação”.
Revelando que o investimento em Infraestruturas mais do que duplicou, Pedro Marques explicou que esse investimento será usado para proceder a obras em várias linhas, continuar a electrificação da linha do Douro e arrancar com a da linha do Minho.
“É uma novidade e uma obra ambicionada há várias décadas e que vai acontecer com muita intensidade em 2017”, adiantou, dando conta também de que “continuaremos um programa já iniciado de modernização de alfas pendulares porque é das mais competitivas nos transportes de passageiros".
Em 2017, será também tempo de definir “para onde queremos caminhar e que mobilidade queremos ter” em 2030, para se poder definir “o montante que é necessário para chegar lá e obter a aprovação de dois terços do Parlamento”, frisou relativamente aos planos a definir durante o próximo ano.
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