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Galp: "Quem exerce cargo público não deve pôr-se a jeito"

“Estar num cargo público deve ser uma missão sem tentações. Se pecar, deve sair pelo seu próprio pé e assumir que pecou”, atira Joaquim Jorge, em tom de crítica aos políticos que viajaram a convite da Galp.

Galp: "Quem exerce cargo público não deve pôr-se a jeito"
Notícias ao Minuto

13:30 - 11/08/16 por Goreti Pera

Política Joaquim Jorge

Joaquim Jorge dedicou o mais recente artigo de opinião às viagens pagas pela Galp a governantes e deputados para assistir aos jogos do Euro2016.

A perspetiva de que “tudo que é legal pode fazer-se” não deve prevalecer, na opinião do fundador do Clube dos Pensadores, porque “a lei por vezes não chega. É necessário a quem exerce um cargo público interiorizar que deve ter mais cuidado, ser prudente, evitar equívocos e pôr-se a jeito”.

“A falta de coerência é gritante, quer no Governo, quer na oposição, assim como a promiscuidade entre o público e privado, entre interesses públicos e empresariais. Lidar com o dinheiro público e representá-lo tem que se lhe diga. Estar num cargo público deve ser uma missão sem tentações. Se pecar, deve sair pelo seu próprio pé e assumir que pecou”, considera.

“Apesar de não irem votar”, atira Joaquim Jorge, “as pessoas gostam de saber o que se passa, detestam ser roubadas ou que haja aproveitadores e esbanjadores de dinheiro público”. É por isso que, a seu ver, “um político deve dignificar e honrar as funções que exerce. A sua conduta tem que ser irrepreensível e imaculada, deve ser orientado por um grande sentido de responsabilidade e ponderação nas suas decisões", uma vez que "goza de uma posição de poder e influência enorme”, conclui.

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