A declaração que Centeno queria fazer e que o PSD "não deixou"
As declarações eram para ter sido feitas hoje, o dia em que Mário Centeno disse ter encontrado um desvio na Caixa de três mil milhões.
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Política Parlamento
O Ministro das Finanças tinha uma declaração preparada para fazer no início da Comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, mas o “PSD conseguiu impedir a sua leitura”, acusou o socialista Filipe Neto Brandão na sua página de Facebook.
Para o deputado, tratava-se de uma intervenção “curta, porém elucidativa" e que, entretanto, está disponível no site do ministério de Mário Centeno.
“Em primeiro lugar, uma mensagem de tranquilidade relativamente à Caixa Geral de Depósitos”, pode ler-se na intervenção do ministro, que sublinha que o Executivo está empenhado em arranjar soluções para o problema da CGD.
“Fui criticado no passado por ter posto em causa o dogma da “saída limpa”, que chamei de pequena”, afirma Centeno, acrescentando que hoje “os portugueses sabem exatamente o que quis dizer. E já todos percebemos também para debaixo de que tapete foi varrida a limpeza da dita saída”, frisou.
Mário Centeno queria também ter dito que é prematuro e irresponsável falar em números e outros aspetos do processo de capitalização da Caixa. “Um processo de profunda interação com a Comissão Europeia”, sublinhava o ministro na sua intervenção.
“Não faz qualquer sentido nesta fase da vida do país”, escreve, reclamando para o seu Governo a “viragem da página da austeridade”.
As declarações eram para ter sido feitas hoje no arranque da comissão e que ficaria marcada pela acusação de Mário Centeno ao governo de Passos de ter criado um desvio na CCG de três mil milhões de euros.
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