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Passos quer revisão constitucional que leve povo às urnas

O líder social-democrata mostrou-se indignado com a proposta de governo de Esquerda e pretende uma revisão constitucional.

Passos quer revisão constitucional que leve povo às urnas
Notícias ao Minuto

20:19 - 12/11/15 por Notícias Ao Minuto

Política PSD

Pedro Passos Coelho encerrou as jornadas ‘Portugal caminhos do futuro’, em Lisboa, e fez uma análise à situação política atual, acusando os partidos de Esquerda de terem derrubado um governo escolhido pelos portugueses.

“Todos os partidos que se conjugaram para derrubar, na Assembleia da República, um Governo que foi legitimamente escolhido pelos portugueses, querem-nos fazer crer que este resultado é perfeitamente natural”, declarou, acusando os partidos de não terem querido “discutir muito no Parlamento” e principalmente o líder do PS.

António Costa disse que “nunca inviabilizaria um governo se não tivesse, em alternativa, um governo estável, duradouro, coeso, consistente e esse governo não existe”, lembrou o líder social-democrata.

Contra uma união à Esquerda, Passos Coelho foi perentório: “Estou inteiramente disponível para dar apoio a uma revisão constitucional extraordinária que garanta a possibilidade de o Parlamento ser dissolvido, para que seja o povo português a escolher o seu governo.”

“Se aqueles que querem governar na nossa vez não querem governar como golpistas, ou como fraudulentos, deveriam aceitar essa revisão constitucional e permitir a realização de eleições. Mas se não aceitarem, se preferirem governar como quem assalta o poder e defrauda os eleitores, então, não têm nenhuma legitimidade para ao PSD e CDS exigirem seja o que for”, atirou o líder do PSD.

Passos Coelho realçou que, “nem na anormalidade do tempo que vivemos, é normal vir a nascer um governo mais minoritário do que aquele que se derrubou”, frisando que o acordo não tem “nenhum compromisso de estabilidade, de coesão e de garantia daquilo que é verdadeiramente importante para o país” e realçando as diferenças em termos de União Europeia e organizações internacionais.

“Eles sabiam que o derrube do governo legítimo seria o seu pecado original, e esse pecado original, hoje, está-lhes tatuado na pele. Será impossível a qualquer desses partidos prosseguirem a sua atividade no parlamento ou no governo sem terem de admitir esse pecado original, que é terem um governo que representa uma fraude eleitoral e um golpe político no país”, reitera.

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