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Associação Portuguesa da Castanha nasce em Março em Vila Real

A Associação Portuguesa da Castanha (APC), que vai ter sede em Vila Real, vai ser formalmente constituída até Março, com o objectivo de ajudar a aumentar a produção nacional, disse esta terça-feira fonte ligada ao processo.

Associação Portuguesa da Castanha nasce em Março em Vila Real
Notícias ao Minuto

16:39 - 08/01/13 por Lusa

País Agricultura

Esta associação nasce no seio da rede nacional da fileira da castanha – RefCast –, que há três anos defende um aumento da área de produção e quer incentivar o consumo no país.

José Gomes Laranjo, investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), é um dos promotores da iniciativa e disse à agência Lusa que a APC vai ser formalmente constituída durante o primeiro trimestre deste ano.

Até lá, está a decorrer na rede social Facebook uma campanha de angariação de associados para dar “dimensão e força” à fileira da castanha.

A organização ficará sediada em Vila Real, num espaço cedido pela UTAD.

José Gomes Laranjo salientou que a APC quer ajudar a responder a alguns desafios do sector, nomeadamente o “aumento da produção e da produtividade das áreas de souto”, bem como combater as doenças que afectam os castanheiros, como o cancro e a tinta.

“Uma boa parte dos nossos soutos sofre de problemas graves de doenças e de fertilidade, que lhes tiram capacidade produtiva”, referiu.

Para produzir mais, segundo o investigador, é preciso “ensinar os agricultores” e recorrer aos meios disponíveis, como os porta enxertos híbridos, que ajudam a controlar o problema da tinta, ou fazer análises de solo para corrigir a fertilidade do mesmo.

“Isto pode aumentar a quantidade de castanha e é isso que nós precisamos”, frisou.

Através da APC é ainda possível apresentar candidaturas a fundos comunitários.

A castanha é considerada por muitos como o petróleo ou o ouro da montanha.

Em Portugal, existem cerca de 35 mil hectares de castanha e, segundo José Gomes Laranjo, estima-se que poderão estar envolvidas na produção deste fruto cerca de 17 mil a 20 mil famílias.

A produção nacional rondará entre as 45 a 50 mil toneladas, que renderão aos produtores cerca de 50 milhões de euros.

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