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Rapazes são os mais discriminados por homofobia

De acordo com uma notícia avançada este domingo pela TVI, referente ao estudo '(In)visibilidade do Bullying Homofóbico no Contexto Escolar Português', os rapazes são os mais discriminados neste âmbito, sendo alvo da maioria dos ataques dos seus colegas.

Rapazes são os mais discriminados por homofobia
Notícias ao Minuto

18:07 - 25/05/14 por Notícias Ao Minuto

País Bullying

Um trabalho realizado entre 2010 e 2013, com base em 162 inquéritos realizados junto de162 alunos do agrupamento de escolas de Braga, acompanhados ao longo de três anos letivos, enquanto estes completavam 7.º, 8.º e 9.º anos, permitiu verificar que os indivíduos do sexo masculino são os mais discriminados quanto à sua orientação sexual.

Porém, existe uma outra realidade verificada pelos investigadores: quanto maior é a escolaridade dos indivíduos observados maior a propensão para comportamentos discriminatórios. “A evolução da vitimação por bullying sexual é continuamente ascendente, onde se destaca a evolução mais expressiva do indicador homofóbico”, progredindo continuamente o número de casos relativos a esta prática.

Assim, segundo os resultados da investigação, cerca de 45% dos rapazes foram vítimas no 9.º ano, número que desce para os 25%, quando considerado o 8.º ano e para apenas 15%, aqui respeitando as observações realizadas no primeiro ano de investigação quando estes alunos ainda frequentavam o 7.º ano de escolaridade.

De acordo com o veiculado pela estação televisiva no seu site, os insultos de que são alvo estas crianças são na sua maioria expressões como ‘maricas’, ‘gay’, ‘bicha’, ‘florzinha’.

“Ter uma orientação sexual distinta da heterossexual ou simplesmente parecer já é um fator de risco para ser vítima de insultos homofóbicos”, concluem os investigadores Manuel Damas, José António Pinto, ambos membros do Centro Avançado de Sexualidades e Afectos (CASA), juntamente com os investigadores Paulo Costa, José Pinto e Beatriz Pereira, do Instituto de Educação da Universidade do Minho e Henrique Pereira, do Instituto Superior de Psicologia Aplicada.

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