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Assembleia Municipal aprova compra do piso térreo do Cinema Europa

A Assembleia Municipal (AM) de Lisboa aprovou hoje a compra, por 1,42 milhões de euros, do piso térreo do antigo Cinema Europa, em Campo de Ourique, onde vai funcionar um espaço cultural, com uma biblioteca e uma sala polivalente.

Assembleia Municipal aprova compra do piso térreo do Cinema Europa
Notícias ao Minuto

18:54 - 17/12/13 por Lusa

País Lisboa

A proposta foi aprovada por maioria, com os votos contra do PSD e do CDS, e com a abstenção do MPT e do BE. O documento baixa agora à comissão de Cultura da AM.

O edifício do antigo Cinema Europa, inaugurado na década de 1930, é um dos mais emblemáticos do bairro de Campo de Ourique.

O espaço foi utilizado até 1981 como sala de cinema e integra o Inventário da Arquitetura Moderna, da Direção-Geral do Património Cultural. Tem, na sua fachada, uma escultura em alto-relevo, da autoria de Euclides Vaz.

A primeira tentativa de aquisição do edifício pela Câmara aconteceu em 1983, mas não foi bem-sucedida por falta de disponibilidade financeira do município.

Em 2005 formou-se um movimento informal de cidadãos, o "SOS Cinema Europa", que tem lutado pela criação de um espaço cultural público. Também a AM tomou posições nesse sentido.

No âmbito do Orçamento Participativo de 2010, o movimento apresentou uma proposta para "dotar Campo de Ourique de um equipamento cultural, aberto a todos os públicos e com gestão e horários flexíveis", criando, no piso térreo do antigo Cinema Europa, uma biblioteca/mediateca e uma sala polivalente. A proposta foi a segunda mais votada. Foi-lhe destinada uma verba de 690 mil euros.

A AM aprovou ainda nesta sessão -- com os votos contra do CDS e do MPT, e com a abstenção do PSD e do PEV -- uma deliberação sobre "o apoio logístico e de recursos humanos, a título transitório, necessário à nova freguesia Parque das Nações".

A proposta foi criticada por ser, no entendimento dos partidos que não lhe deram um voto favorável, "demasiado vaga".

O presidente da junta de freguesia, José Moreno (eleito pelo movimento independente Parque das Nações Por Nós, PNPN), afirmou que o seu executivo entende esta falta de especificação dos apoios que serão prestados à autarquia como uma resposta de "sentido amplo, para facilitar o seu funcionamento", mas, sublinhou, "não como um saco sem fundo".

O vice-presidente da autarquia, Fernando Medina, garantiu que o executivo apresentará à AM um "relatório detalhado" logo que seja possível definir os meios necessários: "Trata-se de um processo de instalação, e não conhecemos ainda todos os elementos", explicou.

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