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Juan Guaidó diz que Governo venezuelano está "desesperado"

O presidente do parlamento venezuelano, Juan Guaidó, atribuiu hoje a sua detenção, por funcionários dos serviços secretos, ao "desespero" do Governo do Presidente Nicolás Maduro, sublinhando que há uma rutura de comando nas forças de segurança.

Juan Guaidó diz que Governo venezuelano está "desesperado"
Notícias ao Minuto

20:50 - 13/01/19 por Lusa

Mundo Detenção

"Em Miraflores [Palácio Presidencial] estão desesperados, não sabem quem dá as ordens (...). Estes funcionários não sabiam o que faziam", afirmou o presidente da Assembleia Nacional, dominada pela oposição ao Presidente.

Em declarações aos jornalistas, à chegada ao Estado venezuelano de Vargas, o presidente do parlamento explicou que falou com os funcionários do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN, serviços secretos), que o detiveram durante cerca de uma hora.

"Falhei-lhes de amnistia, que não podiam [deter-me] porque sou o legítimo presidente da Assembleia Nacional", relatou.

Juan Guaidó voltou a apelar para uma "efetiva mudança de Governo" e instou os venezuelanos a participar numa manifestação, a 23 de janeiro, pelo não reconhecimento do novo mandato do Presidente Nicolás Maduro.

"Eles não vão ser capazes de silenciar o grito da mudança", disse, precisando que o Estado venezuelano de Zúlia está há 11 anos sem energia elétrica.

Por outro lado, agradeceu à comunidade internacional pelo apoio aos venezuelanos.

O presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, esteve cerca de uma hora detido pelos serviços secretos de informações, quando estava a caminho de uma reunião fora de Caracas, disse a sua mulher.

"Agradeço todas as reações imediatas de apoio face a esta violação cometida pela ditadura dos direitos do meu marido. Já estou com ele e vamos à reunião pública", escreveu Fabiana Rosales na sua conta no Twitter.

Guaidó era aguardado numa reunião a cerca de 40 quilómetros de Caracas.

Entretanto, o ministro venezuelano de Comunicação e Informação, Jorge Rodríguez, anunciou a destituição dos agentes dos serviços secretos que detiveram o presidente do parlamento.

"Queremos informar todo o povo da Venezuela que estes funcionários estão neste momento sendo destituídos e submetidos a um procedimento disciplinar mais estrito", disse o ministro venezuelano de Comunicação e Informação, que considerou a prisão do político um "procedimento irregular".

Em declarações aos jornalistas, Jorge Rodríguez explicou que estes "funcionários atuaram de maneira irregular", considero que se sujeitaram a "um show", utilizado pela oposição para atacar o governo de Nicolás Maduro.

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