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Resposta de Rio a Montenegro foi "certeira", diz Capucho

Ex-militante do PSD elogia discurso do presidente do PSD.

Resposta de Rio a Montenegro foi "certeira", diz Capucho
Notícias ao Minuto

12:35 - 13/01/19 por Melissa Lopes

Política PSD

António Capucho, ex-militante expulso do PSD em 2014, elogia a resposta do líder social-democrata ao desafio de eleições diretas de Luís Montenegro. “O presidente do PSD esteve muito bem na resposta a Montenegro”, apontou depois de Rui Rio ter dito que a sua resposta ao pedido de eleições diretas era “não”.

Aos olhos de Capucho, apoiante de Rui Rio, o discurso do presidente social-democrata foi “excelente” e a resposta dada “certeira”.  “A apresentação de uma moção de confiança, como defendi, é a solução oportuna para a clarificação e a saída da crise”, realçou.

Antes, António Capucho havia defendido, numa publicação no Facebook, que o PSD não pode ignorar que as sondagens “não são animadoras”, mas ressalvou que “daí a considerá-las, como alguns pretendem, catastróficas, vai uma enorme distância”. O antigo secretário-geral do PSD acusou ainda Montenegro de ter "objetivos golpistas", algo que o deixou "perplexo". 

"É preciso muito despudor para insinuar que a iniciativa de desafiar Rui Rio resulta da situação frágil em que o PSD alegadamente se encontra, a fazer fá nas sondagens, sabendo Montenegro que é precisamente ele e os seus seguidores que mais têm contribuído, desde o Congresso, para fragilizar a liderança do Partido", afirmou. 

Luís Montenegro, antigo líder parlamentar social-democrata afirmou na sexta-feira, numa declaração feita no Centro Cultural de Belém (CCB), disponibilidade para disputar a liderança do partido, justificando que “preciso salvar o PSD do caminho do abismo”.

Ao repto lançado por Montenegro, Rio respondeu no dia seguinte com um redondo ‘não’ às eleições e pediu a convocação de um Conselho Nacional extraordinário para que o órgão aprecie e vote uma moção de confiança à sua direção.

"Se for esse o seu entendimento, o Conselho [Nacional] pode retirar a confiança à direção nacional e assumir democraticamente a responsabilidade de a demitir. Se os contestatários não conseguirem reunir as assinaturas para a apresentação de uma moção de censura, eu próprio facilito-lhes a vida e apresento [...] uma moção de confiança", referiu o presidente do PSD.

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