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Tsipras exige voto de confiança no parlamento após demissão de ministro

O primeiro-ministro Alexis Tspiras pediu ao parlamento grego que proceda "imediatamente" a um voto de confiança no seu governo, após a renúncia de ministro da Defesa, opositor do novo nome da Macedónia que os deputados gregos devem votar em breve.

Tsipras exige voto de confiança no parlamento após demissão de ministro
Notícias ao Minuto

12:17 - 13/01/19 por Lusa

Mundo Grécia

"Renovaremos imediatamente a confiança no nosso Governo (por votação) pelo parlamento, a fim de resolver as principais questões do nosso país", disse o primeiro-ministro, depois de aceitar a renúncia de Panos Kammenos, principal aliado da coligação governamental.

Kammenos, líder do pequeno partido soberanista ANEL, anunciou hoje renunciar ao cargo, antes da próxima votação parlamentar sobre o novo nome da Macedónia, ao qual se opõe.

"A questão da Macedónia não me permite não sacrificar a minha posição como" ministro, afirmou, anunciando a "retirada do Governo" de membros do seu partido, numa declaração em direto para as câmaras.

"Agradeci ao primeiro-ministro pela nossa cooperação e expliquei que, devido a essa questão nacional, não poderíamos continuar", acrescentou.

Na sexta-feira, os deputados macedónios aceitaram rebatizar o país como "República da Macedónia do Norte", numa votação histórica obtida pela maioria de dois terços e que abre caminho à resolução de um litígio com a Grécia.

Mas a mudança de nome só entra em vigor depois de os deputados gregos ratificarem o acordo assinado no verão pelos primeiros-ministros Zoran Zaev, da Macedónia, e Alexis Tsipras, da Grécia.

A votação em Atenas deve acontecer "dentro de dez dias", segundo Alexis Tsipras.

Tsipras e o seu homólogo macedónio, Zoran Zaev, assinaram em junho o acordo de Prespa, que prevê a alteração da designação do país (Macedónia, ou Antiga república jugoslava da Macedónia, Fyrom), para "República da Macedónia do Norte", mas a sua concretização ficou dependente da sua aprovação pelos parlamentos de Skopje e Atenas.

A alteração destina-se a terminar com um velho litígio de quase três décadas entre os dois vizinhos, e terminar com o veto grego à adesão da Macedónia à NATO e ao processo de aproximação com a União Europeia (UE).

Atenas exigia a mudança de nome por considerar que Macedónia faz parte do seu património histórico e só podia ser usado pela sua província com o mesmo nome.

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