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50 anos de 'Os Três Seios de Novélia' de Silva Ramos sai em fevereiro

A editora Parsifal publica em fevereiro uma nova edição de 'Os Três Seios de Novélia', de Manuel da Silva Ramos, que é apontada como "uma das mais vanguardistas e singulares obras de ficção portuguesas".

50 anos de 'Os Três Seios de Novélia' de Silva Ramos sai em fevereiro
Notícias ao Minuto

21:30 - 10/01/19 por Lusa

Cultura Edição

Cinquenta anos após a edição do romance, que recebeu, em 1968, o Prémio de Novelística Almeida Garrett, a Parsifal publica uma "edição comemorativa, em capa dura e profusamente ilustrada pelo pintor António Carmo, de uma das mais vanguardistas e singulares obras de ficção portuguesas das últimas décadas e cuja modernidade se mantém completamente atual".

A nova edição conta com um 'Manual do Silva Ramos', que a editora apresenta como um "elucidário pessoal politicamente pouco correto".

Manuel da Silva Ramos, de 71 anos, estudou Direito na Universidade de Lisboa, mas teve de se exilar em França por razões políticas. Aos 21 anos venceu o Prémio de Novelística Almeida Garrett, instituído pela Editorial Inova e pela Portugália Editora, precisamente com 'Os Três Seios de Novélia'.

Da sua bibliografia fazem parte títulos como 'Ambulância' (2006), 'O Sol da Meia-Noite Seguido de Contos para a Juventude' (2007) e 'A Ponte Submersa' (2007). Em 2008 reeditou 'Os Três Seios de Novélia'.

Em março é publicado 'ABC do Socialismo', obra coordenada por João Mineiro e Catarina Príncipe, ilustrada por Gui Castro Felga.

"Num momento em que a extrema-direita ameaça o mundo, este livro pretende discutir o socialismo nas suas diferentes vertentes - do racismo ao dinheiro, da propriedade ao clima, do Estado aos robôs -- de forma rigorosa, mas também lúdica", acrescenta a editora liderada por Marcelo Teixeira.

O 'ABC do Socialismo' conta com a colaboração de 20 autores, portugueses e estrangeiros, entre eles Marisa Matias, António Louçã, Eric Olin Wrigth e Bhaskar Sunkara.

Também em março é reeditado o romance 'O Homem da Carbonária', de Carlos Ademar, inicialmente editado em 2006. Uma narrativa que decorre em Lisboa, em 1926, antes do golpe de Estado de 28 de maio e que começa quando um ardina dá com o corpo sem vida do chefe de segurança do primeiro-ministro.

Carlos Ademar, de 58 anos, entrou para os quadros da Polícia Judiciária em 1987, como investigador criminal na Secção de Homicídios, e além de 'O Homem da Carbonária' é autor de títulos como 'No Limite da Dor', com Ana Aranha, editado pela Parsifal, em 2014.

A editora Parsifal foi fundada em março de 2013 e do seu catálogo fazem parte autores como Alberto Eiguer, António Simões Brás, Cristina Carvalho, David Toscana, Fernando Dacosta, Fernando Esteves Pinto, Filomena Marona Beja, Gonçalo Pereira da Rosa, Luciano Reis, Luísa Franco, Maria João Martins, Miguel Real, Raquel Ochoa e Raquel Varela.

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