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ADI na oposição em São Tomé marca congresso para 16 deste mês

O Ação Democrática Independente (ADI) reúne-se em conselho nacional no próximo dia 16 para marcar uma data para a realização do congresso, indica o partido em comunicado hoje divulgado.

ADI na oposição em São Tomé marca congresso para 16 deste mês
Notícias ao Minuto

14:53 - 08/12/18 por Lusa

Mundo Conselho

"O conselho nacional do dia 16 irá analisar a situação interna do partido e marcar a data do congresso eletivo que deverá realizar-se o mais breve possível", refere o comunicado lido pelo porta-voz da comissão política, Roberto Lomba.

O comunicado do ADI sublinha ainda que o próximo congresso tem por objetivo "legitimar os órgãos estatutários, repor o normal funcionamento do partido, unindo os seus dirigentes, militantes e simpatizantes de forma a estarem preparados para os próximos desafios".

A comissão política do ADI que se reuniu durante dois dias criou uma "comissão de reforma do partido" composta por sete elementos que vai preparar o conselho nacional no dia 16 deste mês e trabalhar na realização do congresso.

O ADI venceu as eleições de 07 de outubro com maioria simples de 25 dos 55 deputados da Assembleia Nacional (parlamento), mas quem formou o governo foi o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social Democrata (MLSTP-PSD) e da coligação PCD-UDD-MDFM, na sequência de um acordo pós-eleitoral assinado entre as duas forças após as eleições legislativas de 07 de outubro, que garantiu maioria absoluta (28 em 55 deputados na Assembleia Nacional).

O ADI, partido então no poder, venceu as eleições com maioria simples (25 deputados), mas o Presidente da República, Evaristo Carvalho, convidou a segunda força mais votada a formar Governo, justificando a decisão com "a atual correlação de forças" no parlamento e "os superiores interesses" do país.

O MLSTP-PSD e coligação tinham prometido fazer cair no parlamento um eventual executivo do ADI.

O líder do ADI, Patrice Trovoada que abandonou o país ainda antes dos resultados oficiais do escrutínio serem publicados pelo Tribunal Constitucional anunciou o seu afastamento do partido por um período de dois anos.

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