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Nicolás Maduro agradece acordo para reduzir produção de petróleo

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, agradeceu na sexta-feira à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), assim como a outros Estados não membros desta entidade que apoiam a redução de produção de crude.

Nicolás Maduro agradece acordo para reduzir produção de petróleo
Notícias ao Minuto

08:03 - 08/12/18 por Lusa

Mundo Venezuela

"Quero agradecer à Rússia e ao seu Presidente, Vladimir Putin, à Arábia Saudita e a todos os nossos sócios membros da OPEP e não OPEP por estas intensas negociações e por se ter conseguido um acordo para reduzir 1,2 milhões de barris diários [de produção de petróleo], o que permitirá estabilizar os preços a um nível justo para os produtores, consumidores e economia em geral", disse Nicolas Maduro.

O Presidente da Venezuela falava no aeroporto internacional Simón Bolívar de Maiquetía (norte de Caracas), ao chegar de uma visita à Rússia, tendo considerado que este acordo é importante para a economia do seu país.

"Nós acreditamos em preços justos, em preços estáveis para que a economia mundial tenha referências energéticas que lhe deem potencialidade de crescimento", declarou.

Segundo a imprensa venezuelana, na última década a produção de petróleo da Venezuela caiu de 3,2 milhões para 1,1 milhões de barris diários de crude.

A Venezuela é a principal reserva de petróleo do mundo e a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) é a principal empresa do país.

A OPEP e outros aliados, incluindo a Rússia, concordaram na sexta-feira numa redução da sua produção em 1,2 milhões de barris por dia para relançar os preços do crude.

Os 14 países da OPEP vão fazer uma redução na produção diária de 800 mil barris e os outros dez parceiros, incluindo a Rússia, comprometem-se com uma diminuição de 400 mil barris, durante todo o primeiro semestre de 2019, informou a organização em conferência de imprensa na sua sede, em Viena.

O corte na produção destina-se a travar a queda do preço do petróleo, que em dois meses recuou cerca de 30%, no meio de preocupações com o excesso da oferta e um abrandamento da procura devido à tensão comercial internacional.

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