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Portugal e Alemanha vão debater migrações em Lisboa em 2019

O próximo Fórum Luso-Alemão vai realizar-se, em Lisboa, na primavera de 2019, e terá como o tema as migrações, foi hoje anunciado, em conferência de imprensa, pelos chefes da diplomacia de Portugal e da Alemanha.

Portugal e Alemanha vão debater migrações em Lisboa em 2019
Notícias ao Minuto

16:40 - 07/12/18 por Lusa

Mundo Lisboa

Santos Silva e Heiko Maas estiveram hoje reunidos, em Lisboa, com temas bilaterais e europeus na agenda, tendo saído do encontro a ideia de reforço da cooperação entre os dois países, que integram com a Eslovénia o próximo trio de presidências rotativas da União Europeia.

Nesse sentido, disse Santos Silva, o encontro serviu também para fazer "um primeiro ponto de situação" dos trabalhos preparatórios das presidências da Alemanha (2.º semestre 2020), Portugal (1.º semestre de 2021) e Eslovénia (2.º semestre 2021).

"Os três países já estão a trabalhar de forma a que, como no passado, o trio de presidências se destaque pela eficiência e pela continuidade dos programas", disse o MNE português.

Por seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Heiko Maas, sublinhou "o papel central" da Europa na relação luso-alemã

"Queremos uma Europa forte e unida e, para isso, é central uma melhor articulação entre os parceiros. Falámos sobre as temáticas europeias em que Portugal e a Alemanha podem futuramente cooperar de forma mais estreita", disse Maas.

"Portugal e a Alemanha partilham os mesmos valores. Portugal é um grande aliado da Alemanha. No passado houve quem dissesse que Portugal precisa da Europa, mas não, a Europa é que precisa de Portugal", acrescentou.

Questionados pelos jornalistas, os dois ministros abordaram ainda o Pacto das Migrações, que na próxima semana será formalmente aprovado em Marrocos, e que um quarto dos países da União Europeia anunciou que não irá subscrever.

"É sempre uma decisão de Estados soberanos. Se ao longo de dois anos fizeram parte da negociação e depois não querem participar, eles é que têm de explicar essa atitude", disse Maas.

Apontando, por outro lado, que "muitos países acordaram" que as "migrações são uma realidade", que não depende de aceitação política, Maas sublinhou o facto de a Alemanha e Portugal apoiarem o pacto "na integra".

Por seu lado, Augusto Santos Silva lamentou que alguns países europeus, que participaram ativamente na elaboração do documento, tenham "estranhamente", depois de o texto estar fechado, declarado que não o podiam subscrever.

"É uma decisão que os responsabiliza a eles e apenas a eles", acrescentou.

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