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Para governar, o PS não se pode "preocupar tanto" com o PSD

O presidente do PSD/Açores, Alexandre Gaudêncio, considerou na quinta-feira à noite que o PS "está muito preocupado com o PSD ultimamente", mas advogou ser altura de o partido governar e "não se preocupar tanto com a oposição".

Para governar, o PS não se pode "preocupar tanto" com o PSD
Notícias ao Minuto

00:19 - 07/12/18 por Lusa

Política PS Açores

"Acho que o PS está muito preocupado com o PSD ultimamente, o que não era muito comum. Isso só prova que nem tudo está bem para os lados do PS. Acho que está na altura de o PS governar e mostrar as soluções para os problemas dos açorianos e não se preocupar tanto com a oposição", considerou Alexandre Gaudêncio, em declarações à agência Lusa e à RTP.

O social-democrata, também presidente da autarquia da Ribeira Grande, falava depois de ter visitado o projeto de inclusão social "Casa dos Manaias", em Ponta Delgada.

O PS e o Governo Regional têm criticado o papel do PSD na oposição, nomeadamente após o Plano e Orçamento para a região terem sido viabilizados com votos favoráveis dos socialistas, mas também do CDS-PP e do PCP, partidos da oposição.

"Fizemos uma série de propostas de alteração e foram todas chumbadas", sinalizou o presidente do PSD/Açores.

Na quinta-feira, o PS/Açores havia elogiado o "sentido de responsabilidade" e a "maturidade" de CDS-PP e PCP, partidos da oposição que apresentaram "propostas construtivas" para o Orçamento regional, criticando os socialistas o "azedume e pessimismo militante" do PSD.

"Partidos como o CDS-PP e o PCP, apesar das diferenças existentes, souberam pôr, em primeiro lugar, o interesse dos Açores e dos açorianos, dando, a nosso ver, uma excelente lição de maturidade política ao PSD/Açores, que, instalado confortavelmente no seu estatuto de maior partido da oposição, se autoexcluiu do diálogo e do processo político de construção de soluções", acusou a socialista Isabel Rodrigues.

Para Gaudêncio, "claramente as coisas na região não são um mar de rosas", e para a comprovar tal posição referiu números recentes que apontam para que um terço dos açorianos viva "abaixo do limiar da pobreza", tema que marcou precisamente a visita da noite de quinta-feira, à "Casa dos Manaias".

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