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Luisão revela 'atrito' com Nuno Gomes, o papel de Vieira e... os talheres

Antigo capitão do Benfica deu uma palestra sobre liderança promovida pela revista 'Exame'.

Luisão revela 'atrito' com Nuno Gomes, o papel de Vieira e... os talheres
Notícias ao Minuto

18:51 - 06/12/18 por Notícias ao Minuto

Desporto Declarações

Luísão foi um dos ilustres oradores de uma palestra sobre liderança promovida pela revista 'Exame'. Cerca de dois meses e meio depois de pendurar as botas, o antigo capitão do Benfica recordou os primeiros passos na Luz e identificou Hélder Cristóvão, Simão Sabrosa e Nuno Gomes como as principais referências da altura nos encarnados.

"Quando cheguei aqui, tinha o Hélder e depois o Simão, que me deu uma aula de humildade. Deu a oportunidade de que aparecessem outros líderes. Quando ele era capitão eu já era resmungão. O Record fez uma capa a dizer 'capitão sem braçadeira' e fiquei preocupado com a forma como ele iria reagir. Mas ele disse que não havia problema algum, que éramos dois a lutar pelo mesmo. E depois foi o Nuno Gomes, uma pessoa espectacular, cuja palavra tem muito valor. Fui também um privilegiado por trabalhar com ele", recordou o brasileiro, antes de revelar um episódio menos 'amigável' que teve com Nuno Gomes.

"Quando cheguei se calhar era muito bonzinho. Queria ter um entendimento de onde estava a chegar. As críticas apareceram e tive de saber conviver com elas. Tive problemas com o Nuno Gomes e ele disse que foi aí que percebeu quem era o Luisão. Foi aí que saí da minha zona de conforto, para fazer coisas diferentes", explicou o agora responsável pelas relações internacionais do emblema da Luz.

Numa breve passagem pelo seu trajeto de águia ao peito, Luisão recorreu ainda a outra história para vincar a importância do espírito de grupo. "Depois do ano em que perdemos tudo aos 90'+2, quando regressámos a pressão era muito grande. E o presidente entregou-me um papel. Se conseguir colocar estas quatro palavras no balneário vamos ser campeões. Isto à quarta jornada. Quando estamos envolvidos num propósito tudo fica fácil. Eu coloquei este papel à frente da minha cama e comecei a desenhar isso na minha cabeça. Quando fomos campeões, devolvi o papel. É preciso estarmos focados no nosso propósito", frisou.

Abordando exatamente o tema da conferência, ou seja, a liderança, Luisão deu exemplo da relação que mantinha com os jovens jogadores da formação encarnada. "Separo a minha carreira em duas etapas. Primeiro com jogadores mais experientes, casca grossa, e depois quando os mais jovens começaram a subir. Pensei se deveria ter a mesma atitude. Com os mais jovens mudei um pouco e apostei na disciplina. Eu não admitia que se entrasse no Seixal e não se cumprimentasse a pessoa que estava a servir ou não se entregassem os talheres como receberam. Isso pode mudar a cultura do clube, que é o respeito e a ética. Os mais jovens precisam de ter isso. Nunca tive esse problema. Primeiro está o interesse do Benfica e o propósito fundamental do clube", frisou. 

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