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'El Chapo' mandou matar rival que recusou apertar-lhe a mão

Esta foi uma das revelações feitas por um antigo membro do cartel de Sinaloa.

'El Chapo' mandou matar rival que recusou apertar-lhe a mão
Notícias ao Minuto

13:35 - 20/11/18 por Fábio Nunes

Mundo Julgamento

Como seria de esperar, os primeiros dias do julgamento de Joaquin ‘El Chapo’ Guzman estão a ser pródigos em revelações sobre os crimes cometidos ou ordenados pelo antigo líder do cartel de Sinaloa. De acordo com o The Independent, Jesús ‘El Rey’ Zambada, considerado uma das figuras importantes do cartel mexicano, afirmou no tribunal de Brooklyn esta segunda-feira que ‘El Chapo’ mandou matar um homem porque... não lhe apertou a mão.

A vítima foi Rodolfo Carillo Fuentes, irmão de Vicente Carrillo Fuentes, o líder do cartel de Juarez. “Quando o Rodolfo ia embora, ‘El Chapo’ estendeu a mão e disse ‘Até um dia destes, amigo’. O Rodolfo simplesmente foi embora deixando-o com a mão esticada”, contou ‘El Rey’ Zambada.

Na semana passada, esta testemunha que está a colaborar com a justiça norte-americana já tinha partilhado a alegria de ‘El Chapo’ depois de mandar assassinar em 2002 um dos seus grandes rivais, o líder do cartel de Tijuana, Ramón Arellano Félix. Embora não tenha sido claro se foram os homens de ‘El Chapo’ que mataram Arellano Félix ou se foram agentes da polícia que trabalhavam para o cartel de Sinaloa.

“Ramón matou vários amigos de ‘El Chapo’. Ele era muito perigoso”, referiu Jesús ‘El Rey’ Zambada, segundo o New York Post.

Mas as revelações de ‘El Rey’ Zambada não devem ficar por aqui. A defesa de ‘El Chapo’ acredita que no decorrer desta semana o antigo membro do cartel de Sinaloa deve falar das alegadas ligações de ‘El Chapo’ ao presidente mexicano Enrique Peña Nieto e ao seu antecessor Felipe Calderón. Os dois terão recebido milhões de dólares do cartel de Sinaloa para que a organização criminosa prosseguisse as suas operações na capital do país, a Cidade do México.

Acusações que o porta-voz de Peña Nieto disse serem falsas. Também Felipe Calderón negou estas alegações.

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