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Wall Street fecha dia em baixa dececionada com China, mas semana em alta

A bolsa nova-iorquina fechou hoje a sessão em baixa, com os investidores a cederem à deceção com as perspetivas económicas da China, mas que não impediu que, no seu conjunto, os índices tivessem terminado a semana com ganhos confortáveis.

Wall Street fecha dia em baixa dececionada com China, mas semana em alta
Notícias ao Minuto

22:32 - 09/11/18 por Lusa

Economia Bolsas

Os resultados definitivos da sessão revelam que o seletivo Dow Jones Industrial Average perdeu 0,77%, para os 25.989,30 pontos, que o tecnológico Nasdaq recuou 1,65%, para as 7.406,90 unidades, e o alargado S&P500 desvalorizou 0,92%, para as 2.781,01.

Contudo, no total da semana, o Dow Jones ganhou 2,8%, na que é a sua subida semanal mais elevada desde o final de junho, o S&P500 progrediu 2,3% e o Nasdaq valorizou 0,7%.

"Estamos a observar sinais muito nítidos de perda de velocidade da conjuntura na China. Ora, se uma guerra comercial se pode resolver pela negociação, a debilitação económica é um problema muito mais profundo", desde logo para as exportações de numerosas empresas norte-americanas, considerou Gregori Volokhine, gestor de investimentos na Meeschaert Financial Services.

Já depois da publicação de indicadores ligados aos preços na produção e ao mercado automobilístico chinês, "os mercados asiáticos tinham conhecido uma sessão medíocre", referiu Karl Haeling, da LBBW.

Acresce que a guerra comercial entre Washington e Pequim tem mostrado poucos sinais de melhoria.

Os dirigentes das duas capitais multiplicaram hoje os avisos recíprocos durante uma reunião ministerial em Washington, ao mesmo tempo que garantiam querer reforçar a sua cooperação e evitar uma nova 'guerra fria'.

Na frente interna norte-americana, fortes subidas dos preços dos bens alimentares e dos combustíveis fizeram subir o índice dos preços na produção, em outubro, em 0,6%, na que foi a maior subida desde há mais de seis anos.

O comportamento deste índice inscreve-se na tendência de subida dos custos das empresas norte-americanas, o que, pelo efeito de arrasto nos preços que tem, está a ficar como uma das principais conclusões da época em curso de divulgação dos resultados trimestrais das empresas.

Este clima pode encorajar o banco central norte-americano, a Reserva Federal (Fed), que tem a função de controlar a inflação e o desemprego, a adotar uma posição mais agressiva sobre as subidas das taxas de juro, encarecendo ainda mais os custos dos empréstimos às famílias e às empresas.

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