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Venda de Nolotil não foi proibida. Apenas houve "reforço" na forma de uso

Esclarecimento é feito pelo laboratório Boehringer Ingelheim.

Venda de Nolotil não foi proibida. Apenas houve "reforço" na forma de uso
Notícias ao Minuto

12:03 - 08/11/18 por Andrea Pinto

País Medicamentos

Após a notícia de que Espanha estaria a proibir a venda do medicamento Nolotil, após o registo da morte de dez turistas britânicos, a Boehringer Ingelheim, responsável pela comercialização deste produto, esclarece que não existe, afinal, nenhuma “restrição relativa à utilização ou à comercialização do Nolotil”.

Existe sim, “um reforço” para que estes medicamentos sejam utilizados apenas “mediante prescrição médica e (…) tomados de acordo com as instruções de utilização aprovadas".

A notícia da proibição da venda do Nolotil surgiu depois de se ter registado a morte de dez turistas britânicos em Espanha, na sequência da toma de Nolotil. As vítimas terão sofrido uma condição chamada agranulocitose - uma alteração grave nas células sanguíneas que pode levar à morte.

“A partir desta notícia, o ElEspañol.com publicou uma informação, com repercussão nos media espanhóis e portugueses, que importa clarificar”, escreve a Boehringer Ingelheim num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto e onde esclarece que o alarido causado sobre o medicamento aconteceu depois de a “Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos de Saúde [ter enviado] uma nota informativa sobre o metamizol, dirigida a profissionais de saúde”.

“Esta nota informativa surge na sequência de uma revisão de casos de agranulocitose feita pela Agência Espanhola e teve como único objetivo reforçar as condições em que os medicamentos contendo metamizol devem ser utilizados”, esclarece.

Reforça ainda a Boehringer Ingelheim que a agência “não impôs nenhuma restrição" relativa à utilização ou à comercialização do Nolotil, na sequência da avaliação dos casos descritos e que, sendo um "medicamento que se encontra no mercado há várias décadas”, as condições aprovadas para a sua utilização não foram alteradas na sequência dos casos descritos. Foram sim, reforçadas".

Mais acrescenta: “A agranulocitose, situação médica descrita nas notícias, é uma reação adversa há muito conhecida para o metamizol e que ocorre com uma frequência muito rara, o que significa que pode afetar até 1 em cada dez mil pessoas”.

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