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Locomotivas e carruagens ao abandono na oficina da EMEF

Supressões, atrasos, carruagens lotadas. Este é o retrato do transporte ferroviário em Portugal, por falta de material circulante. Mas, apesar disso, há locomotivas operacionais 'encostadas a um canto'.

Locomotivas e carruagens ao abandono na oficina da EMEF
Notícias ao Minuto

10:12 - 06/11/18 por Notícias Ao Minuto

País Transportes

Numa altura em que o problema nos transportes públicos se acentua em Portugal, com queixas constantes de comboios suprimidos e atrasos. Situação que a CP explica com a falta de material circulante. No entanto, de acordo com uma investigação da SIC, 20% da frota da CP está parada à espera de manutenção.

De acordo com a investigação, parte dos comboios que não circulam neste momento estarão nas oficinas de reparação de equipamento ferroviário - EMEF – para serem reparados e postos novamente nos carris.

No entanto, outros há que estão há uma década encostados numa oficina do Entroncamento. Trata-se de 20 locomotivas Alston 2600 que, de acordo com várias fontes, estão operacionais. Por que razão estão as locomotivas paradas numa altura em que há falta de comboios em Portugal? É a pergunta que se impõe e que fica por esclarecer.

Catarina Cardoso, da Comissão de Trabalhadores da CP considera “um absurdo” ter aquelas locomotivas encostadas, quando podiam estar a circular, e nota que estas, quando foram paradas, faziam serviço de passageiros e de carga. “E foram encostadas numa altura em que a CP comprou 25 locomotivas, para carga, à Siemens”, acrescentou, deixando as conclusões para quem as quiser tirar.

Para José Lobato, dirigente sindical da EMEF, “é uma opção da CP” ter aquele material parado.

As zonas do país mais afetadas pela falta de comboios, segundo a Associação Portuguesa dos Amigos dos Caminhos de Ferro, têm sido a linha do Oeste, a linha do Alentejo e a linha do Algarve, onde “ tentar utilizar o transporte ferroviário é quase um exercício de probabilidade”, afirmou António Brancanes Reis.

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