Wall Street encerra sem rumo devido à prudência pré-eleitoral
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em ordem dispersa, na véspera das eleições nos Estados Unidos da América, com os investidores, prudentes, a trocarem os valores tecnológicos pelos de empresas consideradas menos voláteis.
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Economia Bolsas
Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,76%, para os 25.461,70 pontos.
Ao contrário, os outros dois índices mais emblemáticos da praça norte-americana fecharam com perdas.
O tecnológico Nasdaq perdeu 0,38%, para as 7.328,85 unidades, e o alargado S&P500 abandonou 0,56%, fechando nas 2.738,31.
Sem informação relevante durante o dia, os investidores começaram a semana sob a expectativa do comportamento eleitoral de milhões de norte-americanos, que vão às urnas na terça-feira, nas designadas eleições de meio do mandato (presidencial) para renovarem o Congresso e elegerem governadores.
Numerosos investidores apontam como o cenário mais provável saído das eleições o de um Congresso dividido, com a continuação de uma maioria republicana no Senado, mas uma nova maioria, dos democratas, na Câmara dos Representantes.
Esta possibilidade "não tem aspeto de inquietar sobremaneira os investidores", estimou Sam Stovall, da CFRA, precisando que adotaram hoje uma posição defensiva.
Na véspera deste evento político, os investidores efetuaram algumas arbitragens prudentes, alienando ações de empresas do setor tecnológico, trocando-as por títulos de empresas consideradas menos voláteis, como bancos, serviços às coletividades ou imobiliário.
Entre os papéis tecnológicos mais afetados por estas decisões estiveram os da Amazon, que perdeu 2,27%, da Alphabet (casa-mãe da Google), que recuou 1,47%, e da Apple, que desvalorizou 2,84%.
A empresa que tem a maçã como símbolo tem estado confrontada com alguma desconfiança por parte dos investidores, desde que divulgou os seus resultados trimestrais na noite de quinta-feira, e já perdeu mais de 9% nas duas últimas sessões, fechando hoje com a sua capitalização bolsista abaixo do limiar simbólico do bilião (milhão de milhões) de dólares.
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