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FC Porto destruiu a 'Forca', após Adrián assinar o 'tratado' de Vila Real
'Poker' assinado pelo internacional espanhol no Complexo Desportivo da Forca catapultou o FC Porto para os 16 avos-de-final da Taça de Portugal.
© Global Imagens
Desporto Análise
Quase 30 anos depois, o FC Porto regressou ao Complexo Desportivo Monte da Forca e, à semelhança do que aconteceu nas três ocasiões que ali jogou, saiu de lá com uma vitória, desta feita, por 6-0.
Adrián López apontou quatro golos – um ‘poker’ inédito na sua carreira de futebolista -, que ajudaram os dragões a carimbar o acesso aos 16 avos de final da Taça de Portugal.
Sérgio Conceição apresentou uma equipa bem diferente daquela que iniciou o Clássico com o Benfica: sete alterações e a estreia absoluta dos dois últimos reforços do defeso, o lateral-esquerdo brasileiro Jorge e o médio holandês Bazoer. Entraram ainda Vaná, João Pedro, André Pereira e Adrián.
Num jogo que já se perspetivava desequilibrado, perante um adversário de um escalão não-profissional (terceiro classificado da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Vila Real), o FC Porto tratou de acentuar as diferenças bem cedo para resolver depressa a questão.
Ao primeiro quarto de hora, já ganhava por 2-0, com dois golos apontados por Adrián que, em cima do intervalo, fez questão de reforçar o protagonismo na noite desta sexta-feira. O espanhol precisou de 38 minutos para assinar o hat-trick, na conversão perfeita de um livre teleguiado a castigar uma falta de Babo sobre Bazoer, quando o holandês se preparava para ficar cara a cara com o guarda-redes, o que valeu o cartão vermelho direto ao defesa transmontano.
Os dragões chegavam ao intervalo com uma vantagem confortável, que até podia ter sido mais dilatada, porque oportunidades para isso não faltaram. Na etapa complementar foi Soares quem começou por ‘arrombar o cofre’ com êxito, depois foi André Pereira, para a mão-cheia, e a seguir foi Adrián, que não quis despir o fato de herói, assinando o 'poker' para assim se chegar à meia dúzia, fechando o marcador de um jogo em que o FC Porto adotou sempre uma postura séria e competente, que cedo roubou ao Vila Real o sonho de ser tomba-gigantes.
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