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Cartas de Bruxelas? "Terei o prazer de demonstrar que estamos certos"

O primeiro-ministro está em Bruxelas onde termina, esta quinta-feira, o Conselho Europeu e arranca a 12.ª Cimeira UE-Ásia (ASEM). Mas a proposta de Orçamento do Estado continua a dar que falar.

Cartas de Bruxelas? "Terei o prazer de demonstrar que estamos certos"
Notícias ao Minuto

15:33 - 18/10/18 por Patrícia Martins Carvalho

Política Primeiro-ministro

António Costa está confiante no Orçamento do Estado apresentado pelo ministro das Finanças na última terça-feira.

Em declarações aos jornalistas, à margem do Conselho Europeu, o primeiro-ministro português sublinhou que se trata de um “excelente Orçamento que vai permitir continuar a melhorar a vida dos portugueses, a criar condições para as empresas investirem e a termos as nossas contas certas e, assim, crescermos”.

Sobre o documento italiano, António Costa optou por não tecer comentários, negando que o polémico orçamento italiano tenha sido discutido na reunião dos chefes de Estado e de Governo da União Europeia.

Questionado sobre a intenção de alterar o regime de antecipação de reforma, que desta forma limita o acesso aos trabalhadores que aos 60 anos de idade tenham 40 de descontos, António Costa recusou falar sobre isso em Bruxelas, frisando, que a questão “já foi bem explicada ontem pelo senhor ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social".

Relativamente às cartas que Bruxelas envia ao Governo a dar conta dos seus receios aquando da apresentação de um Orçamento do Estado, António Costa mostrou-se disponível para falar aos jornalistas, afirmando que “estamos habituados” a receber tais missivas e lembrando que as mesmas “têm evoluído”.

“Felizmente em três anos consecutivos provámos sempre, pelo resultado obtido, que as nossas previsões estavam certas e que, ao contrário dos receios de que haveria desvios, houve sempre cumprimento das regras”, apontou.

Para fechar o tema, o primeiro-ministro disse que não ficará surpreendido se o Governo voltar a receber uma carta desse género, até porque é um “clássico”.

“E terei, mais uma vez, o prazer de demonstrar no final do ano que estávamos certos”, afirmou antes de rematar: “Pode ser que não tenham dúvidas desta vez”.

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