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Ministério Público acusa irmãs da morte de recém-nascida no Seixal

O Ministério Público (MP) acusou duas irmãs da morte de uma recém-nascida, filha de uma delas, crime ocorrido em abril deste ano em Corroios, concelho do Seixal, anunciou hoje a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).

Ministério Público acusa irmãs da morte de recém-nascida no Seixal
Notícias ao Minuto

13:11 - 16/10/18 por Lusa

País Crime

"Está indiciado que, no dia 9 de abril de 2018, uma das arguidas deu à luz, no interior da sua residência, no Seixal, de uma recém-nascida, tendo sido auxiliada no parto pela outra arguida, sua irmã. Após o nascimento da criança, a mãe, na presença da irmã, terá desferido golpes com uma faca na região do tórax daquela, causando-lhe a morte. De seguida, as arguidas colocaram o corpo da recém-nascida dentro de um saco do lixo", indica uma nota publicada na página da internet da PGDL.

Nesse sentido, o MP requereu o julgamento, em tribunal coletivo, das arguidas, pela prática, em coautoria, dos crimes de homicídio qualificado e de profanação de cadáver. As mulheres estão em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Sines desde 11 de abril, após o primeiro interrogatório judicial.

A investigação foi efetuada sob a direção do MP do Seixal, Comarca de Lisboa, com a coadjuvação da Polícia Judiciária (PJ).

A mãe da bebé esteve hospitalizada no Hospital Garcia de Orta (Almada, também no distrito de Setúbal) durante alguns dias, mas foi detida após a alta hospitalar.

Num comunicado divulgado a 11 de abril, a PJ de Setúbal confirmou a detenção das duas irmãs gémeas, adiantando naquela ocasião, que, sobre elas, recaíam "fortes indícios da prática do crime de homicídio qualificado".

A PJ explicava ainda que os factos tiveram lugar cerca das 21:30 de 09 de abril na residência das duas mulheres detidas, quando, "na sequência do parto de uma menina, a progenitora, com a colaboração da irmã gémea, golpeou a recém-nascida com uma arma branca, provocando-lhe morte imediata".

O crime ocorreu num prédio da avenida Vieira da Silva.

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