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Aleksander Protic: O Brasil é "o núcleo que vai salvar o nosso planeta"

No Brasil estão os heróis das novas gerações. O futuro, a liberdade, a renascença. Aleksandar Protic julgava-se pessimista, mas afinal até é o contrário, diz o próprio, e esse otimismo revê-se na sua visão sobre a atual situação do país: "vai passar, vamos conseguir", diz o criador que se inspirou na América do Sul para dar forma a uma coleção que é viva, fluida e 'mexida'.

Aleksander Protic: O Brasil é "o núcleo que vai salvar o nosso planeta"
Notícias ao Minuto

14:05 - 14/10/18 por Mariana Botelho

Lifestyle Moda

"Não gosto de falar muito, porque acho que as criações falam por si", começa por dizer Aleksandar Protic, cuja primeira questão que recebe por parte dos jornalistas foi, inevitavelmente, sobre o porquê da sua escolha em se inspirar nos "heróis das novas gerações das metrópoles brasileiras", como se descreve na breve descrição da coleção que desfilou na noite de sábado.

"Já há algum tempo que vejo vídeos de jovens brasileiros que tem problemas por serem diferentes, principalmente por serem LGBT, um problema que é particularmente grave agora. Foi isto que me levou a pensar sobre eles", explica o criador, que olha para o Brasil como "um lugar que possa salvar o nosso planeta", já que a Amazónia é também um pulmao do nosso planeta, algo que aponta diretamente nas propostas para a próxima Primavera/Verão, que se pinta predominantemente de verde néon. "Estou muito ligado à natureza, e foi por aí que escolhi estas cores", remata.

Não só as cores, como os próprios cortes, refletem a atitude brasileira que Protic destacou nesta edição da ModaLisboa. Mistura de padrões e alguns folhos são detalhes que não se associam normalmente ao seu trabalho, e o próprio admite que arriscou em algo diferente: "Tenho 45 anos, 20 de trabalho e sempre tive uma linha, mas admito que desta vez me deixei levar pela história e pela emoção. Não pemsei muito sobre o que vão pensar ou se vão gostar ou não".

Pensou sim no povo brasileiro enquanto "núcleo de sobrevivência da nossa terra", refere, adiantando que acha que vamos ultrapassar tudo isto: "Vamos nos aceitar uns aos outros, eu acredito que sim", uma mensagem que o criador sabe não se transmitida à primeira vista, mas que foi realmente o motivo que o levou a apostar nestas peças. "Quem conhece o meu trabalho vai perceber a história", conclui.

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